Lionel Raynaud é uma das principais figuras quando se trata de moldar as filosofias e ambições dos estúdios Canadianos da Ubisoft, que continuam a tentar levar ainda mais além as experiências da editora.
Numa recente entrevista no blogue da Ubisoft, Raynaud, vice presidente executivo de criatividade, falou sobre como a editora procurou se afastar de experiências limitadas para apostar em histórias expansivas.
“O que motivou isto foi a vontade de não apresentar histórias finitas. A ideia foi ter este vazio depois do conflito com a resolução da história do jogo, por exemplo, depois que você derrota ou mata o vilão. Construímos um antagonista forte e o objetivo do jogo é matá-lo ou libertar o país, fizemos isso algumas vezes nos nossos jogos.”
“Mas quando você vence, você acaba deixando o jogo, porque não há mais nada para fazer. O objetivo foi quebrar isto e dizer que você será o novo herói de uma região ou de um povo por muitas vezes, não apenas uma única vez. Se você se livra de um ditador ou opressor, outra coisa acontecerá no mundo e terá um novo objetivo” disse Raynaud.
“É por isto que falo em ter várias fantasias; não ser apenas o de ser herói que libertará uma região, mas também a fantasia de ter um impacto económico, de ser o melhor no negócio neste país libertado, ou ter algo a dizer sobre como será governado, agora que foi liberto do ditador.”
Raynaud acredita que se existirem sistema e mecânicas ricas o suficiente, estas diversas fantasias e oportunidades que afetam o mundo e entusiasmam os jogadores podem ganhar espaço.
“Penso que podemos ter várias experiências diferentes com diferentes sistemas de jogo no mesmo mundo, se o mundo for rico o suficiente e os sistemas robustos o suficiente.”