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Superhot VR – Análise

Se me perguntarem para descrever Superhot VR, basta relembrar-vos de uma das cenas mais icónicas do primeiro filme da trilogia Matrix, quando Neo se inclina para trás, qual campeão de limbo, para se desviar de balas que passam ao seu lado em câmara lenta. Irás precisar de fazer alguma ginástica para completares este título VR e chegares ao fim dos diferentes níveis, se bem que não tão extrema – juntamente com um pulso firme, calma e muita, muita, (mesmo muita) paciência.

Em Superhot VR, terás de dançar o tango com um sem-número de balas que são disparadas contra ti – irás passar por vários cenários e, a partir da posição onde te encontras (a tua personagem não se desloca, sendo que podes apenas mover a cabeça para manipulares a câmara), és incumbido de matar todos os inimigos que caminham na tua direcção. Qual a peculiaridade deste jogo VR? O tempo permanece parado até tu te começares a mover: portanto, se achavas que podias disparar a torto e a direito, à lá James Bond, então não tenho boas notícias para ti, já que o jogo penaliza esse tipo de abordagens. Terás que ser paciente e movimentares-te da forma mais lenta que conseguires de maneira a poderes desviar-te das balas que voam na tua direcção (ou pará-las com determinados objectos que podes agarrar) e derrotares todos os vilões antes que te matem a ti.

O conceito base do jogo é extremamente original e, quando resulta, é sem dúvida gratificante.

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