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Super Hydorah – Análise

O original Gradius, criado pela Konami para as arcadas, em 1985, permanece como um dos meus jogos favoritos no género “shmup”. Inovador pelo sistema de armas e dotado de um elevado nível de “design” para o padrão da época, tornou-se decisivo na formação de muitos “game designers” e na expansão do género. Mas, as suas influências ainda se fazem sentir actualmente, de forma mais directa na nova produção do espanhol Locomalito, um criador de jogos que não sonega as influências dos clássicos arcade nos seus trabalhos.

Super Hydorah, lançado em meados deste mês para a PS4 e Steam, é a mais recente jóia. Influenciado pelo clássico da Konami, este abnegado produtor recebeu ainda o apoio de Gryzor87 e do estúdio Abylight. Se estão recordados ele é também o criador de Maldita Castilla, um jogo de feição retro e feição 8-bit, inspirado no clássico Gouls’n Ghosts da Capcom, para as arcadas. Mais do que produzir esses jogos, Locomalito e os restantes produtores demonstraram já ter a habilidade e as técnicas de design necessárias para produzir experiências capazes de replicar os efeitos e o estilo dos clássicos.

Importa lembrar que este trabalho é fruto da dedicação de duas pessoas, o que deixa estes jogos em larga desvantagem perante outras produções, compostas por mais valores e produção e são criados a partir de vários departamentos, alguns deles compostos por dezenas de pessoas. O peso é diferente de um jogo triple A, mas na realidade, a estética retro dilui parte desse desequilíbrio.

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