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Shadow of the Colossus – Análise

Shadow of the Colossus nunca teve a atenção merecida. Originalmente lançado na recta final da PlayStation 2, quando todos os olhos já estavam postos na próxima consola da Sony, foi aclamado pela crítica por não existir nada próximo ou igual e acabou por influenciar dezenas de jogos que surgiram anos depois. Era um jogo à frente do seu tempo, com design inteligente e elegante, e com tamanha ambição que mal cabia nas capacidades da plataforma para a qual foi lançado.

Com a chegada da próxima geração e da moda das remasterizações, Shadow of the Colossus teve uma segunda oportunidade com Ico & Shadow of the Colossus Collection, uma colecção que dava o tratamento de alta definição aos dois títulos dirigidos por Fumito Ueda. A remasterização para alta definição permitiu que o jogo tivesse mais “awareness” do público geral, mas para quem nunca teve contacto com o título, este remake para a PlayStation 4 é a melhor forma de conhecer um dos grandes títulos da história dos videojogos.

Efectivamente, Shadow of the Colossus é terceira edição do mesmo jogo. É fácil fazer piadas sobre reciclagem, mas estariam a injuriar um dos melhores remakes de sempre. O trabalho de recuperação da Bluepoint Games, um estúdio que se especializou em revitalizar jogos antigos, é um exemplo a seguir na indústria e que nos deixa ansiosos para outros possíveis remakes de clássicos que caíram no esquecimento. As remasterizações têm sido uma prática comum nos últimos anos (possivelmente exagerada), mas um remake, quando bem feito, é a melhor forma de ressuscitar um jogo antigo.

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