RiME é, a nível pessoal, o jogo mais surpreendente da Gamescom 2013. Um verdadeiro atestado que valida todo o empenho que a Sony tem levado a cabo para tornar as suas consolas numa casa por direito das experiências independentes que tanto tem dado que falar. É fácil perceber com um simples olhar pelos jogos anunciados para a PlayStation 4 que os indies estão lá e em força. Resogun, The Witness, Contact, Minecraft e claro RiME são alguns dos melhores exemplos de como a Sony pretende novamente diversificar o alcance das experiências que as suas plataformas oferecem.
RiME causou um impacto verdadeiramente impressionante e foi um jogo que me fez relembrar porque gosto tanto de videojogos e porque estou tão ansioso pela chegada de uma nova geração. Não é propriamente o aparato visual ou a guerra tecnológica que me interessam, é mesmo o desejo de descobrir o que as novas tecnologias e arquiteturas irão permitir que seja criado pelo talento criativo nos diversos estúdios a trabalhar nessas novas plataformas. É sobre a tecnologia a servir a criatividade e a permitir melhores formas de expressão e comunicação entre jogo e jogador. RiME foi sem dúvida o jogo que mais me chamou a atenção e com o qual senti um forte desejo de conhecer mais e de tentar perceber de onde tinha nascido e para onde caminha.
Para descobrir mais sobre RiME decidimos ir direto à fonte e conversar com o estúdio Tequilla Works. Sediado em Madrid, Espanha, este estúdio que está tão perto de nós é composto por pessoas que já trabalharam noutros estúdios como Blizzard Entertainment, MercurySteam Entertainment, Pyro Studios, Sony Computer Entertainment Europe e Weta Digital. Depois de ser formado em 2009, o estúdio desenvolveu e lançou o seu primeiro trabalho como um exclusivo Xbox Live Arcade em 2012: Deadlight e agora tem nas mãos este novo RiME.