NOTA: Esta análise substitui a nossa análise à versão original de Rainbow Six Siege, lançada em Dezembro de 2015.
Rainbow Six Siege é um jogo completamente diferente de todos os jogos de tiros que já joguei. Se Call of Duty está num extremo em que as partidas estão desenhadas para decorrerem a um rimo alucinante, em que estamos sempre a correr loucamente para encontrar o nosso próximo adversário e a morte pouco impacto tem para além de uma espera de meros segundos para voltar a repetir a dose, Rainbow Six Siege está no lado oposto. O jogo da Ubisoft teve um início conturbado, assim como outros jogos desta geração, mas o facto de estarmos a viver numa época em que os jogos podem ser actualizados a qualquer momento, permitiu ao estúdio de Montreal da Ubisoft melhorar o seu produto e implementar o constante feedback da comunidade, transformando o jogo pouco-a-pouco e adicionando novos conteúdos. Actualmente, passaram-se mais de dois anos desde o lançamento da versão original (Dezembro de 2015), portanto, será que Rainbow Six Siege é um jogo melhor e diferente do que era antes? Foi isso que fomos descobrir.
Antes que percam tempo a perguntar se existe algum tipo de campanha ou modo de história, a resposta é negativa. O único modo single-player é o “Modo Cenário” que não passa de um grande tutorial para te ensinar a jogar com vários operadores, a dominar as mecânicas e a familiarizares-te com os mapas antes de te aventurares no multijogador, que é a única razão para comprares Rainbow Six Siege. Embora alguns ainda torçam o nariz a um jogo que é praticamente apenas online, é uma realidade dos dias de hoje e não faltam exemplos de jogos que fazem o mesmo. Overwatch, Fortnite: Battle Royale e PlayerUnknown’s Battlegrounds são jogos populares que não possuem uma campanha ou modo história. Call of Duty continua a ter uma campanha, mas todos sabemos que na maioria das vezes é ignorada em prol do multijogador online.