A oportunidade de viajar até Londres e descobrir mais sobre o futuro de Elder Scrolls Online foi incrível, especialmente porque permitiu ouvir da boca dos principais responsáveis pelo jogo o que pretendem fazer com ele. O anúncio da expansão Morrowind foi um espantoso, se bem que arriscado, passo dado pela Zenimax e Bethesda. O imenso potencial que reside neste nome traz consigo toda uma incrível responsabilidade. Ao apelar à nostalgia dos veteranos da popular série da Bethesda, a Zenimax enfrenta desafios a dobrar. Por um lado, tem de criar uma experiência que seja merecedora da atenção dos adeptos do género, mas também tem de recriar todo esse icónico jogo com a fidelidade que merece para ser bem aceite pelos fãs. É muita responsabilidade.
Ao invés de iniciar a apresentação totalmente focada no futuro, a Zenimax começou por falar sobre o trajecto do jogo até à data, explicando como tudo o que aprenderam os colocam numa posição válida para abordar Morrowind enquanto tornam o seu produto numa experiência cada vez mais robusta e apetecível. Como provavelmente deves saber, o lançamento e os primeiros meses de Elder Scrolls Online, ou ESO para simplificar, não foram tão felizes quanto a Zenimax esperava. Não têm problemas em concordar com isso e afirmam com transparência que isso serviu para os ajudar. Num género tão feroz e concorrido como o MMORPG, qualquer falha pode afectar a apreciação da comunidade perante a experiência.
Dedicada a resolver os problemas do jogo, a Zenimax começou a caminhar na direcção necessária para revitalizar o título que tinha em mãos. Tendo em conta que a comunidade dedicada a estes jogos é altamente comunicativa quando quer que a sua opinião seja ouvida, a equipa começou por interiorizar as opiniões negativas da crítica e fãs, partindo daí para as melhorias. A ausência da sensação de um jogo em mundo aberto e o formato por subscrição foram dois dos principais pontos a resolver pela equipa que se juntou para melhorar o jogo. As primeiras e importantes consequências foram a introdução do sistema Champion, que emprestou ideias de Skyrim para atribuir habilidades aos personagens, de forma a valorizar o progresso e actividades dos jogadores, e talvez mais importante, o formato por subscrição foi descartado.