Bayonetta 2 chegou à Nintendo Switch em dose dupla (e futuramente a dose será tripla). Contrariamente ao primeiro Bayonetta, esta é apenas a segunda vez que Bayonetta 2 é lançado, pelo que existia uma grande curiosidade para verificar se a consola híbrida da Nintendo conseguia superar em desempenho a consola anterior. A resposta não é aquela que os fãs esperavam. A versão Nintendo Switch de Bayonetta 2 tem um desempenho mais estável do que a versão Wii U, estando praticamente bloqueada aos 60 fps, mas não apresenta ganhos na resolução. Sendo assim, esta versão está limitada a 720p tanto em modo portátil como em modo televisão (exactamente igual à versão do primeiro Bayonetta para a Switch).
O que já foi dito na análise à versão Switch de Bayonetta pode ser aproveitado para a sequela: o jogo tem melhor aspecto em modo portátil graças à resolução nativa de 720p e às proporções reduzidas do ecrã, aumentando o rácio de píxeis por polegada do que numa grande televisão Full HD ou 4K. De resto,
é Bayonetta 2 em formato portátil. É essencialmente o mesmo jogo que foi lançado para a Wii U, com a vantagem de poderes jogar na televisão ou em formato portátil. Mais uma fez, o facto de não haver compromisso no desempenho, aliás, até se verifica uma ligeira melhoria, é vantajoso e solidifica a viabilidade desta versão. Se nunca jogaste Bayonetta 2, esta é a melhor versão actualmente. É a versão com melhor desempenho e tem a vantagem da portabilidade.
Com os detalhes técnicos já tratados, resta falar do jogo em si e como se comporta actualmente. A sequela é muito parecida com o original e mantém a mesma fórmula, mas depois de jogar um e outro durante o mesmo período de tempo, há alguns pormenores que os distinguem. A palete de cores mais viva e diversificada da sequela é logo evidente, mas mesmo na jogabilidade, que permanece altamente fluída, rápida e furiosa, há diferenças. Bayonetta 2 é basicamente Bayonetta com esteróides. Enquanto o primeiro conjugava secções de plataformas e ligeiros puzzles entre as secções de combate, a sequela não perde tempo e atira-nos de combate para combate, havendo pouquíssimas pausas pelo meio.