Nos nossos testes a gráficas, existe aquele jogo que é o “tal” quando analisamos a performance em gameplay: Crysis 3. O mais recente da Crytek é uma demonstração tecnológica: um dos poucos jogos construídos com a nova geração em mente, e o melhor teste de esforço para as mais recentes tecnologias GPU da AMD, Nvidia e Intel. Com as novas consolas quase a chegar, abordamos a Crytek para falar sobre tecnologia – para discutir como o seu motor multi-plataformas foi convertido para a nova geração, qual a visão da companhia sobre a nova arquitetura Sony e Microsoft, e claro para colocar algumas questões sobre Ryse.
Existem aqui coisas interessantes, e até nos atrevemos a dizer, controversas. Os puristas da qualidade de imagem não vão ficar muito contentes por ver outro estúdio a assinalar a morte da multi-sampling anti-aliasing em prol de alternativas temporais e pós-processamento, enquanto muitos jogadores dedicados não ficaram entusiasmados por detrás do pensamento da companhia em colocar os 30fps como o padrão preferido para gameplay em consola. E sim, temos um estúdio Xbox One que nos diz que os lançamentos multi não serão muito diferentes entre as duas novas consolas – uma linha de discussão que não cai muito bem entre alguns. Independente disso, ao longo das questões, existe fascinante informação nova aqui – como a passagem da arquitetura PowerPC para x86 muda radicalmente a forma como os estúdios codificam e otimizam os seus jogos, e uma franca avaliação do poder CPU em bruto das novas consolas, a ESRAM da XO e o equipamento áudio, e o objetivo da Crytek para trazer para a renderização em tempo real os visuais de qualidade CG.
Mas antes de começarmos, é precisa alguma informação. As entrevistas tendem a assumir três formas diferentes – frente a frente, ao telefone, ou como no caso aqui, uma Q+A por email. A boa notícia é que o próprio Cevat Yerli – fundador, CEO e presidente da Crytek – apresentou-se para abordar as nossas questões. A não tao boa notícia é que demorou muito para as respostas chegarem, daí nos referirmos ao CryEngine 3 e ao seu sucessor quando foi revelado na Gamescom que são o mesmo (e que o número desapareceu), antes da Microsoft ter anunciado que Ryse corre numa resolução abaixo de 1080p, e muito tempo antes da apresentação de Yerli no DICE 2013 onde revelou um conjunto de novas melhorias visuais para o título de lançamento da XO.
Read more…