Categorias
Outros Vídeos

OnRush a correr na PS4 Pro em modo Resolução

OnRush é a nova propriedade intelectual da Codemasters, desenvolvida por ex-funcionários da Evolution Studios, encerrada pela Sony em 2016.

Esta nova aposta da companhia que é conhecida pela sua paixão pelos jogos de corridas é uma experiência de contornos radicais, repleta de adrenalina, relembrando muito MotorStorm.

Para alguns, OnRush é um sucessor espiritual dessa aclamada série que conheceste na PS3 e PSP, mas tal como a beta te deixa descobrir, existem imensas diferenças que criam uma experiência diferente.

OnRush é um jogo de equipa, um jogo onde duas equipas se enfrentam pela melhor pontuação, pelo melhor tempo ou pela melhor prestação. Também é um jogo onde as diferentes classes, habilidades e especificidades de cada classe fazem uma diferença maior.

Se quiseres descobrir mais de OnRush, podes agarrar uma das chaves que estamos a oferecer para a beta na PS4 e enquanto esperas que a descarga do ficheiro termine, podes assistir ao vídeo que temos em baixo, onde OnRush corre na PlayStation 4 Pro em modo Resolução.

OnRush ficará disponível na Xbox One e PlayStation 4 a 5 de Junho.

Categorias
Outros Vídeos

State of Decay 2 – Os primeiros 40 minutos em PT-BR

Já podes ver os primeiros 40 de minutos de State of Decay 2, o novo jogo de sobrevivência e zombies para a Xbox One e Windows 10.

A sequela foi desenvolvida novamente pela Undead Labs e promete a derradeira experiência de sobrevivência a uma praga de zombies. Terás que construir uma comunidade, encontrar sobreviventes e juntar recursos para melhorares as tuas condições de vida.

Embora inicialmente tenhas que escolher um duo de personagens, assim que estabeleces a tua base, podes controlar outros sobreviventes. Cada sobrevivente tem forças e fraquezas diferentes, mas quanto mais jogadores com uma personagem, melhor ficarão as suas habilidades.

O vídeo, gravado no Windows 10, mostra-te o que esperar desta experiência. Como o número de jogadores ainda é extremamente limitado, optamos por jogar sozinhos, mas é possível jogar em modo cooperativo com quatro pessoas.

Tal como Sea of Thieves e outros jogos publicados pela Microsoft, State of Decay 2 também faz parte da iniciativa Play Anywhere, o que significa que ao comprares uma versão – Xbox One ou Windows 10 – recebes acesso gratuito à outra (juntamente com cross-save e cross-play).

State of Decay 2 será lançado a 22 de Maio. A nossa análise será publicada a 17 de Maio, data em que termina o embargo estabelecido pela Microsoft.

Por enquanto, fica com o vídeo dos primeiros 40 minutos.

Categorias
Análises

Dragon’s Crown Pro – Análise – Retro-compatível

A Vanillaware não é estranha a remasters, ainda em 2016 o fez com um dos seus aclamados títulos, Odin Sphere, que recebeu a versão Leifhtrasir para consolas mais recentes. Talvez por isso não seja de admirar que tenha decidido pegar num dos seus mais singulares jogos, Dragon’s Crown, para o apresentar numa versão actualizada, um remaster se preferires, chamada de Pro.

Dragon’s Crown foi lançado originalmente em 2013 para a PS Vita e para a PS3, um título que glorificou tudo o que significa Vanillaware e se apresentou como o mais profundo título do estúdio Japonês. Existe uma forma fácil de resumir Dragon’s Crown: um Golden Axe com mecânicas e sistema de loot estilo Diablo, aprimorado por visuais 2D deslumbrantes.

Dragon’s Crown Pro é um produto Vanillaware, basta olhar para as imagens para o perceber. A Vanillaware é conhecida pelos seus visuais 2D desenhados à mão, que fazem lembrar os livros de encantar, com narrativas a lembrar contos de fadas, profundas e expansivas, que crescem a cada nova playthrough, algo que marca desde logo este jogo.

Read more…

Categorias
Outros Vídeos

BlazBlue Cross Tag – combates online na Switch

BlazBlue Cross Tag Battle está quase a chegar à Nintendo Switch e PlayStation 4, mas graças à beta aberta disponível na América do Norte já o podes experimentar.

Previsto para Junho na Europa, mas ainda sem uma data específica, BlazBlue Cross Tag Battle da Arc System Works representa a chegada dos fighters anime à híbrida da Nintendo.

Para descobrir como funciona o estilo rápido e frenético da Arc, apoiado por combos automáticos e especiais de arregalar os olhos, decidimos voltar à beta e desta vez experimentar os modos online.

Para alguns jogadores poderá surpreender a acessibilidade de BlazBlue Cross Tag Battle, mesmo jogado nos Joy-Cons, mas isso atesta ao talento da companhia na hora de prepara o jogo para a Switch.

Se quiseres ver alguns combates online de BlazBlue Cross Tag Battle na consola da Nintendo, assiste ao vídeo em baixo.

BlazBlue Cross Tag Battle chegará a 31 de Maio ao Japão, 5 de Junho à América do Norte e em Junho à Europa.

Categorias
Outros Vídeos

BlazBlue Cross Tag Battle a correr na Switch

Depois de Dragon Ball FighterZ, a Arc System Works apresenta-te agora BlazBlue Cross Tag Battle, o seu novo fighting game anime.

Com um gameplay altamente acessível que te permite despoletar incríveis combos de forma fácil, BlazBlue Cross Tag Battle coloca-te em combates 2vs2 onde poderás escolher personagens de quatro universos diferentes.

Se quiseres conhecer mais do jogo, podes aceder à Nintendo eShop Norte Americana e descarregar a beta aberta gratuita ou então podes assistir a gameplay do jogo da Arc System a correr na híbrida da Nintendo no vídeo em baixo.

Na Europa, a PQube promete a chegada da demo no dia 18 de Maio, com menos conteúdos dos que estão disponíveis na beta Norte Americana, quando ligada aos servidores da Arc System Works.

BlazBlue Cross Tag Battle chegará a 31 de Maio ao Japão, 5 de Junho à América do Norte e em Junho à Europa.

Categorias
Análises

Donkey Kong Country Tropical Freeze – Análise – refresca o verão

É por demais sabido que a consola Wii U ficou muito abaixo das expectativas traçadas pela Nintendo depois do sucesso gigantesco que foi a Wii. Apesar da performance aquém do esperado, é unânime entre a comunidade gamer que a Wii U recebeu um grande apoio da própria Nintendo, com imensas produções exclusivas marcantes, entre as quais se encontra Donkey Kong Country Tropical Freeze, a continuação de Donkey Kong Country Returns, criado pela mão do famoso Retro Studios, o estúdio interno da Nintendo que foi capaz de revitalizar o famoso símio, uma personagem originalmente criada por Shigeru Miyamoto. Anos a fio subalternizado no plano de mediatismo que é normalmente dado a Super Mario, especialmente depois do magnífico trabalho realizado pela Rare, tanto na Super Nintendo como na Nintendo 64, o Retro Studios quis demonstrar que nem só a linha New de Super Mario (a continuação dos clássicos 2D) é a referência da Nintendo no género plataformas 2D.

Arredado das luzes da ribalta, a personagem de Donkey Kong Country conheceu uma revitalização importante com o lançamento dos dois jogos, primeiro para a Wii e depois para a Wii U. A Rare vincou um design muito genuíno, em conjugação com uma jogabilidade eficaz e desafiante. Após a venda da Rare à Microsoft pensou-se que esse level design estaria em perigo, mas o Retro Studios pegou com convicção na produção para a Wii e produziu um regresso assinalável em Donkey Kong Country Returns.

Foram preservados importantes elementos, como a perspectiva 2D e a jogabilidade clássica. O nível de produção acentuado garantiu um jogo de plataformas consistente e desafiante. Algum tempo depois, já com a Wii U em cena, a Retro Studios voltou com Tropical Freeze, uma obra que suplantou em todos os capítulos a anterior, demonstrando a habilidade do estúdio na produção dos mundos 3D (já o demonstrara com a série Metroid Prime), embora com perspectiva 2D, integrada no género plataformas. Jogos deste calibre não são muito comuns actualmente, embora mais produtoras estejam dispostas a arriscar em prol do crescimento de factores como a nostalgia.

Read more…

Categorias
Notícias

Faz sentido a ausência de backup gratuito de saves na Switch?

Hoje a Nintendo revelou mais detalhes acerca do serviço online para a Nintendo, anunciando em conjunto uma funcionalidade importante e valiosa para os consumidores, principalmente para aqueles que, por alguma infelicidade, já tiveram que mandar a consola para a reparação ou até trocar de consola e perderam todos os seus ficheiros de gravação.

Como parte do seu serviço online pago para a Nintendo Switch, a Nintendo permitirá finalmente que os consumidores preservem os seus ficheiros de gravação na cloud. É uma funcionalidade que já existe nas consolas da concorrência e já estava mais do que na altura de ser implementada na Nintendo Switch. No entanto, um problema continua a persistir: não existe uma solução gratuita para guardar os ficheiros de gravação.

Porque razão isto é um problema? No mundo actual praticamente todos os nossos dispositivos têm soluções gratuitas para preservarmos os nossos ficheiros, sejam computadores, smartphones, tablets e até mesmo consolas. Todos estes dispositivos permitem preservar facilmente e gratuitamente os ficheiros que acumulamos. A Nintendo Switch é uma excepção, até mesmo dentro da Nintendo.

Tanto a Nintendo Wii como a Wii U permitiam a exportação de ficheiros de gravação para dispositivos externos, pelo que, se tivesse que trocar de consola e mandá-la para reparar e fosse necessária formatação do disco, não existia problema nenhum. Com a Switch para além de não oferecer o mesmo tipo de solução, a única solução existente será a pagar.

Ao contrário da Nintendo 3DS, que preserva os ficheiros de gravação no cartucho (caso tenhas comprado o jogo em formato físico) ou no cartão MicroSD (caso tenha comprado em formato digital), a Nintendo Switch só permite armazenar os ficheiros de gravação na memória interna da consola, embora seja possível instalar jogos inteiros em cartões MicroSD.

O problema não fica por aqui. O site oficial da Nintendo atenta que o serviço de gravação na cloud apenas será compatível com determinados títulos. Portanto, mesmo que pagues pelo serviço, ainda vais correr o risco de perder os ficheiros de gravação de “determinados títulos” se tiveres que trocar de consola. É uma decisão estranha, questionável e nada amigável para o consumidor.

A solução é fácil. A Nintendo Switch tem uma entrada USB Type-C e suporte para cartões MicroSD, portanto, bastava que a Nintendo permitisse que os ficheiros de gravação fossem exportados para qualquer um dos dois. Existe o argumento de que isto iria abrir as portas para ficheiros de gravação alterados e batotas na Nintendo Switch, mas tanto a PlayStation 4 como a Xbox One têm suporte para a mesma solução e nunca se tornou num problema.

Nem todos os utilizadores da Nintendo Switch tiveram a necessidade de enviar a consola para reparação e enfrentar a realidade de perder todo o progresso nos jogos, pelo que alguns poderão dizer que não é um problema que afecta a todos, no entanto, caso um dia tenhas a necessidade de trocar consola, certamente ficarás grato se puderes preservar gratuitamente os teus ficheiros de gravação. E mesmo que pagues pelo serviço online da Nintendo, sublinhamos que a gravação da Cloud não vai abranger todos os jogos.

Qual é a tua posição perante o back up de ficheiros de gravação na Nintendo Switch?

Contactamos a Nintendo perguntando sobre a situação, mas até ao momento ainda não obtivemos resposta.

Categorias
Notícias

A caminho da E3 2018: O que esperar da EA?

A E3 2018 está cada vez mais próxima e já começamos a sentir aquele entusiasmo sempre que se avizinha a nossa viagem anual para Los Angeles para acompanhar em primeira mão as novidades mais escaldantes do mundo dos videojogos.

Embora o evento só decorra em Junho, a estrada para a E3 2018 começa aqui, com esta série de artigos “A caminho da E3” em que vamos falar sobre as nossas expectativas para cada uma das conferências agendadas para a feira de Los Angeles. Que jogos vão apresentar? Que anúncios estão a ser preparados? É sobre isso que vamos discutir.

São artigos meramente especulativos, mas escritos com base nas informações que temos ao nosso dispor e seguindo uma lógica baseada na filosofia de cada companhia e naquilo que mostraram em anos anteriores.

Ainda não estás preparado para a E3 2018? Confere o nosso artigo E3 2018 – As datas e horas para as conferências para acompanhares em directo todas as novidades.

Confere também o que esperar da Microsoft na E3 2018.

O que esperar da EA na E3 2018?

Graças ao lançamento de Star Wars: Battlefront 2 e à controvérsia associadas às Loot Boxes, a Electronic Arts ganhou uma reputação péssima na indústria dos videojogos. O impacto de Battlefront 2 e das suas Loot Boxes foi tanto que gerou investigações de diversos países para determinar se este tipo de monetização é equivalente a apostas. Nos últimos meses, a editora lançou várias actualizações e acabou por remover completamente as microtransacções de Battlefront 2, no entanto, a má reputação mantém-se.

É com este historial às costas que a Electronic Arts está a preparar-se para apresentar mais novidades de Anthem, um dos jogos mais aguardados para a actual geração e uma grande aposta numa nova propriedade intelectual. Anthem está a ser desenvolvido pela Bioware, o estúdio que nos trouxe Star Wars: Knights of the Old Republic, Mass Effect e Dragon Age, e promete ser uma experiência cooperativa online para quatro pessoas. Por outras palavras, é um jogo que vai competir directamente com Destiny 2 e The Division 2.

O primeiro vídeo gameplay revelado na E3 2017 deixou o público de boca aberta, mas ainda existem muitas incógnitas e dúvidas, até porque lançar um jogo deste estilo não é propriamente fácil (a Bungie e a Ubisoft são testemunhas) e há muitas coisas que podem correr mal. Também estamos curiosos para saber se, depois do fiasco de Star Wars Battlefront 2, a Electronic Arts vai incluir microtransacções em Anthem, e caso isso seja afirmativo, de que forma.

“É um jogo que vai competir directamente com Destiny 2 e The Division 2”

Sabemos ainda que, simultaneamente, a Bioware está a desenvolver um novo Dragon Age, mas em Janeiro de 2018 o produtor afirmou que era demasiado cedo para revelar detalhes, pelo que não há garantias de que o novo jogo da série vai aparecer já na conferência da Electronic Arts. Caso aconteça, será certamente na forma de um diário de produção.

Para além de Anthem, a Electronic Arts tem outras cartas importantes na manga, como um novo jogo da série Battlefield, desenvolvido pela DICE, e o Star Wars da Respawn Entertainment, o estúdio que ficou conhecido por Titanfall. O rumor mais recente aponta que Battlefield 2018 será na Segunda Guerra Mundial, mas adianta também que Battlefield Bad Company 3 também está em desenvolvimento, embora num estúdio diferente (EA Danger Close em Los Angeles). Quanto ao Star Wars da Respawn Entertainment, nada se sabe ainda, mas é provável que os primeiros detalhes sejam revelados na conferência E3.

Estamos curiosos para saber se a EA vai incluir microtransacções em Anthem.

Fora isto, a conferência da Electronic Arts na E3 2018 não deverá fugir aos moldes do ano passado (esperemos é que este ano não contratem mais Youtubers para fazer a apresentação; no ano passado correu mal). Deverão ser apresentados os novos jogos anuais de desporto como FIFA 19 e NHL Madden 19, e possivelmente uma colaboração com um estúdio de pequenas dimensões de onde anteriormente surgiram títulos como Unravel e A Way Out.

Quanto a Need For Speed, visto que já tivemos Need For Speed: Payback no ano passado, é improvável que a Electronic Arts tenha já na manga outro jogo da série, mas gostaríamos de ver um regresso de Burnout. Recentemente foi lançada uma remasterização de Burnout Paradise, o que pode indicar que a editora está a apalpar terreno. Também gostaríamos que Skate 4 fosse anunciado, mas não existem quaisquer indícios de que isso vai acontecer.

A conferência E3 2018 da Electronic Arts está prevista para 9 de Junho às 19 de horas de Portugal Continental (15 horas em Brasília). Se ainda não tiveste a oportunidade, confere o que esperar da Microsoft na E3 2018.

Categorias
Notícias

Os 10 Segredos Mais Loucos de Red Dead Redemption

Sabemos que estás ansioso pela sequela, mas tens ainda uns bons meses de espera à tua frente. O Red Dead Redemption original foi um verdadeiro sucesso – levando mesmo uma classificação perfeita de 10 em 10 na análise da Eurogamer Portugal – e percebemos perfeitamente a tua ansiedade em regressar a este mundo no Velho Oeste e cavalgar pelas suas pradarias áridas, disparar contra bandidos e executar as centenas de tarefas que o jogo terá para oferecer.

Mas não desesperes. Para tornar a espera menos difícil, decidimos criar um artigo onde listamos 10 Curiosidades sobre Red Dead Redemption que provavelmente desconheces. Existiam mais, mas resolvemos cingir-nos às mais estranhas, assustadoras e surpreendentes. Apesar de muitas delas não terem sido confirmadas ou desmentidas, a maior parte são de tal maneira óbvias que não dá mesmo para enganar.

Estás pronto? Podes ver a nossa primeira escolha já a seguir e, como sempre, usar a caixa de comentários para revelares outros segredos e Easter Eggs que não colocamos.

10. Clint Eastwood. Obviamente.

Num jogo que transborda de mitologia Western, certamente não poderia faltar uma homenagem a uma das personagens mais icónicas da história cinematográfica do Velho Oeste – num cemitério de Blackwater, há uma lápide com o nome Clinton Underwood – “um empresário honesto que morreu pobre “, revela a inscrição na lápide, obviamente, referindo-se ao nome do actor e realizador Clint Eastwood. Além disso, existe ainda uma segunda homenagem ao actor, desta vez referindo-se directamente à personagem inventada por Sergio Leone e interpretada por Eastwood – no cemitério onde conheceste Seth pela primeira vez, existe mais uma lápide que diz “A cowboy, without a name” – um cowboy sem nome. Esta é uma referência óbvia à personagem de Clint Eastwood no filme Fistful of dollars.

Categorias
Notícias

Hearthstone: Monster Hunt – Um vício

Lançado em Março de 2014, Hearthstone da Blizzard poderá ter alcançado um dos seus melhores momentos em Abril de 2018, que podem ter moldado o presente, mas também o futuro deste jogo da Blizzard. No final do mês passado, conversamos com Mike Donais, principal game designer na equipa de Hearthstone na Blizzard, sobre o que reserva o futuro para o jogo e como surgiu Monster Hunt. Agora, depois de duas semanas a tentar caçar os monstros neste bosque assombrado, regresso para falar de todo o entusiasmo que senti ao enfrentar os desafios da Blizzard, mesmo aqueles que me fazem querer enviar o smartphone ou PC a voar. Hearthstone tem a capacidade para te fazer sentir um autêntico inútil, a questionar onde falhaste, mas Monster Hunt leva isso para um novo patamar, com uma imensa crueldade associada.

A popularidade de Hearthstone exige à equipa uma constante criatividade capaz de entusiasmar os jogadores e tendo em conta os mais recentes resultados financeiros da Activision Blizzard, a pressão continuará a aumentar. A editora revelou que “Hearthstone continua a alcançar e incentivar a sua grande audiência global através de múltiplos esforços, incluindo um novo bundle promocional, expansão e modo PvE, Monster Hunts, que teve uma forte adesão.” É fácil olhar para as palavras da editora e sentir que é muito mais do que meras formalidades do departamento de relações públicas, a chegada de The Witchwood e especialmente a chegada das Monster Hunts deram todo um novo vigor a Hearthstone que o torna muito mais apelativo a um leque mais abrangente de jogadores.

Apesar do foco no PvP, a Blizzard tem feito bons esforços para promover o PvE em Hearthstone e depois das Dungeon Runs em Kobalds em Catacombs, chegam agora as Monster Hunts, uma versão refinada desse conceito, com um conjunto de regras muito próprias. Verdade seja dita, são essas regras que o tornam numa experiência muito superior. Criado em torno da temática preparada para The Witchwood, histórias com fantasmas e monstros, Monster Hunt convida-te a entrar nesse bosque que foi amaldiçoado e agora está repleto de criaturas assustadoras. Ao invés de escolher uma das várias classes que já existiam, terás de escolher uma de quatro novas personagens, caçadores, para derrotar 7 monstros e 1 Nemesis específico de cada caçador para chegar finalmente à bruxa que criou o bosque.

Além de criar quatro caçadores com os quais jogas, a Blizzard criou um baralho específico para cada um destes quatro Heróis e estas duas bases tão simples de Monster Hunt são na verdade os alicerces a partir dos quais se torna numa das melhores facetas de Hearthstone. É um novo tipo de desafio e uma imprivisível série de variáveis que te vão levar à loucura e deixar totalmente viciado a tentar descobrir as cartas, os baralhos, quais as melhores combinações e quais as melhores estratégias para um inimigo em específico. Monster Hunt vibra com as restrições que te coloca e com as recompensas que te atribui na vitória, mas acima de tudo realça de forma altamente positiva todo o conceito de Hearthstone: uma carta mal jogada poderá ser o suficiente para iniciar o teu percurso em direcção ao abismo.

1Existem imensas histórias e monstros em The Witchwood, transformados em cartas surpreendentes.

Cada Caçador de Monster Hunt tem um historial que dita a sua habilidade e baralho, o que te obriga a testar cada um deles para descobrir qual o que melhor se encaixa na tua forma de jogar. Tess Greyman é uma Scavenger, que pode descobrir feitiços que já foram usados e colocar um deles no baralho. Darius Crowley constrói todo o seu jogo em torno dos canhões e o teu jogo terá de centrar-se no seu uso. Houndmaster Shaw usa os seus cães para perseguir monstros e as suas cartas podem transformar uma partida, apenas precisas combinar bem os monstros. Tens ainda Toki, uma cientista que mexeu com o tempo e agora consegue reiniciar uma Turn se não gostares do resultado. É a mais imprevisível destes quatro Heróis e talvez a mais divertida de usar.

Ao longo destas duas semanas, joguei com as quatro e criei uma ordem de preferência, mas fiquei surpreendido por ver que todas elas reservam surpresas e mesmo perante a ordem aleatória de adversários, existem sempre formas de se destacarem. O melhor deste Monster Hunt e da sua tentativa de glorificar o PvE em Hearthstone é que te entrega todas as ferramentas que precisas para o jogar. Não precisas gastar dinheiro neste modo e todos os jogadores partem com os mesmos baralhos, respeitam as regras da mesma forma que tu as respeitarás. Poderás até ficar com a sensação que isto é o futuro de Hearthstone, especialmente no que diz respeito ao PvE, que poderá conquistar uma atenção ainda maior nos esforços futuros da Blizzard.

As regras de Monster Hunt são simples: escolhes um de 4 Heróis específicos do modo, cada um tem o seu próprio baralho e habilidade, enfrentas inimigos de forma aleatória, ganhas um bónus em determinadas vitórias e no final de cada uma podes adicionar mais cartas ao teu baralho. Estas cartas extra ajudam-te a construir um baralho ao teu gosto, mas é preciso ter cuidado e uma má escolha poderá tornar-se fatal. Estas são as regras básicas do jogo e a forma de explicar o modo o mais resumidamente possível. O resto é jogar e tentar tomar as melhores decisões enquanto descobres cada um destes heróis e como o seu baralho te beneficia.

“Um baralho específico, recompensas ao vencer e adversários cada vez mais difíceis. Para quem é fã de PvE, isto é sublime”.

O modo Monster Hunt é altamente divertido, um autêntico vício que poderá consumir o teu tempo. Não te sentirás em desvantagem, não sentirás que existem pré-condicionantes que desde logo interferem com a tua probabilidade de ganhar. Sentirás que depende especialmente da tua habilidade de interpretar o jogo e das decisões que tomas, mas também terás de contar com uma boa dose de crueldade de Hearthstone. Estes monstros são mesmo duros de roer e frequentemente lançam cartas com efeitos injustos. Podem virar por completo o jogo numa ronda e deixar-te desiludido. A verdade é que também o podes fazer, também podes virar o rumo do jogo numa ronda. Para quem prefere modos PvE, Hearthstone promete ficar marcado por Monster Hunt e depois da imensa diversão que me deu ao longo destas suas semanas, não pretendo largá-lo tão cedo. Sinto até que, aos meus olhos, Hearthstone ganhou uma nova energia, ascendeu a um novo patamar.

Claro que ainda vou continuar a ficar embasbacado quando vejo que o próximo monstro tem +15 de vida do que eu e a sentir vontade de atirar tudo pelo ar quando destrói todas as suas cartas e rouba as minhas, deixando-me autenticamente desamparado, mas Hearthstone ganhou aquele que poderá ser o seu mais poderoso modo de jogo até à data. A Blizzard fala em grandes valores de envolvimento e interacção com o jogo após a chegada da expansão The Witchwood e provavelmente Monster Hunt tem muito a dizer sobre isso.

Dentro do seu género, Hearthstone desde sempre se destacou por envergar as filosofias que sustentam as experiências da Blizzard: acessível o suficiente para qualquer um sentir vontade de jogar, mas com uma boa profundidade para descobrires diversas camadas. Com a chegada de Monster Hunt e as suas regras, Hearthstone acabou de cumprir em pleno esse propósito: acessível e sem custos, apresenta-te um PvE sem contra-partidas e uma incrível dificuldade com a capacidade para deixar os veteranos agarrados.

Categorias
Notícias

SSX 3 é uma maravilha retro – e está ainda melhor na Xbox One

SSX 3 foi lançado em 2003 para a PlayStation 2, GameCube e Xbox, apresentando um pseudo mundo aberto que permitia uma liberdade sem precedentes. Apesar de ser possível escolher corridas individuais, também era possível descer pela montanha abaixo até ao fundo. Uma corrida do topo ao fundo demorava quase 30 minutos de jogo ininterrupto, sem qualquer ecrã de carregamento.

Como é que conseguiram isto? Bem, começa com a construção de blocos para criar o mundo. As pistas na série SSX apresentam uma deliciosa combinação de curvas e grandes colinas. Estas curvas são apresentadas como uma grelha de superfícies Bezier de dois cúbicos – técnica comum usada em programas gráficos 3D, mas relativamente recente no início dos anos 2000.

Esta abordagem permite uma design de pistas fluído e uma maior precisão ao calcular as físicas. Mais importante, usar superfícies Bezies ajuda a poupar memória e performance, comparado com geometria em vértice personalizada, permitindo variações voluntárias na complexidade da mistura dos terrenos. Ao invés de guardar vários modelos fixos, a grelha Bezier pode ser convertida para um grupo de triângulos que depois podem ser renderizados pelo hardware 3D. Com o seu sistema de nível de detalhe, SSX usa tecelagem entre diferentes terrenos, permitindo que partes do cenário perto do jogador estejam mais suaves sem renderizar a grelha em toda a resolução à distância. Esta técnica permite imensas poupanças na memória e permite ao jogo transportados dados de e para a memória se precisar, permitindo ao jogo usar stream de dados em tempo real. É uma funcionalidade que ajuda a percorrer a montanha sem interrupções.

SSX 3 também é um jogo muito colorido e com um grande foco na iluminação. O jogo apresenta diversos momentos repletos de cor, derivados dos mapas de luz – basicamente, dados da iluminação codificados como texturas 2D. Apesar disto limitar o que pode ser feito em tempo real, esta abordagem offline permite que as luzes surjam a uma distância maior sem pop-in visível devido à tecelagem da grelha. Os modelos dos personagens apresentam várias influências das luzes ao descer pelo percurso. Além disto, SSX3 está carregado de belos efeitos de partículas e uma animação excelente.

Eis SSX 3 a 4K na Xbox One X, Xbox One S, Xbox One Original e até na PS2.

Na PS2, SSX3 corre a 512×448, e a 640×480 na Xbox. Na Xbox One, a resolução aumenta 4x para 1280×960 na Xbox One S e 16x na Xbox One X, onde corre a 2560×1920. Está incluído suporte para widescreen, o emulador estica a imagem horizontalmente, apresentando pixeis rectangulares. Apesar da imagem perder nitidez com este processo, o resultado é mais nítido do que antes. Na verdade, o aumento da resolução pode ser tão significativo que realça as falhas nos visuais – os céus em baixa resolução não ficam bem em resoluções superiores.

A interface em si também é variável – alguns aspectos usam vértices ou geometria, gerados correctamente em alta resolução. No entanto, outras porções usam arte de baixa resolução que não ficam bem em ecrãs modernos. As cinemáticas de baixa qualidade não ajudam nada. Também é curioso ver que a versão Xbox não tem o subtil efeito de brilho presente na PS2 – mas tudo o resto mostra melhorias e a nova versão enhanced é claramente a melhor versão.

Tudo graças à performance. A performance de SSX3 não é tão estável quanto desejado no original. Na PS2, varia imenso. Usa um esquema de v-sync com duplo buffer, salta entre 30 e 60 fotogramas por segundo, dependendo da cena. A maioria das pistas ficam perto dos 60fps, com quedas ocasionais, mas a pista na cidade corre muito mal na PS2. A versão Xbox original mostra uma performance superior, mas a mesma área na cidade manda-o para 30fps – não é bom. Esta área sempre incomodou, significa que SSX 3 nunca foi completamente suave.

Tudo muda na Xbox One. No modelo X corre a 60fps na maioria do tempo. Existem pequenos soluços ocasionais, mas está fixa a 60fps. Transforma por completo as cenas mais exigentes. É fantástico poder descer a montanha sem quedas na performance. Quando combinas a resolução superior com a performance super estável, é o mais suave que alguma vez esteve. O rácio de fotogramas é muito importante num jogo como este – é uma desilusão as sequelas terem optado por 30fps

Na Xbox One S, tal como outros jogos que já vimos, está muito similar à Xbox One X, mas existem mais quedas. Mesmo assim, a secção na cidade corre bem na S e está muito melhor que o jogo a correr na consola original. Além da resolução e rácio de fotogramas, também os tempos de carregamento foram melhorados. Não estão maus na Xbox original, mas na Xbox One X praticamente não existem sequer. Podes entrar e sair de qualquer evento quase ininterruptamente. É uma melhoria fantástica.

SSX 3 tem melhor aspecto e performance na Xbox One e é mais um bom exemplo de um jogo que sofria com problemas de performance na consola original, que foram agora resolvidos. Isto permite ao design do jogo brilhar. SSX 3 oferece um conjunto de pistas cuidadosamente preparadas que estão ligadas entre si através de pequenos centros. Isto significa que podes ir do topo ao fundo ininterruptamente com a sensação de um mundo aberto, sem ter a sensação da ausência de propósito que é tão comum em muitos jogos em mundo aberto na actualidade. É um mundo aberto com restrições, o que o torna brilhante.

Os controlos e a interacção com os percursos, as pranchas combinam lindamente com os cenários e os controlos são satisfatórios. A atmosfera também ajuda imenso pois SSX 3 captura na perfeição a sensação de tranquilidade, a sensação de descer por uma montanha apenas com o som da tua música. É aqui que os benefícios do pseudo mundo aberto realmente brilham. Durante as grandes corridas, sentirás a energia da competição, mas quando terminas um evento e dás por ti isolado num cume, serás invadido por uma sensação de paz.

Esta combinação de acção energética e exploração calma funcionam na perfeição e resumem a experiência SSX 3. É uma mistura delicada de elementos que combinam e criam um todo coeso. Ser possível jogar este jogo em consolas mais modernas que limpam os problemas, apenas cimenta o seu lugar na história. Se tens uma Xbox One e gostas de jogos de corrida, SSX 3 vale bem a pena.

Categorias
Vídeos

Monster Hunter World – Como obter Sakura

Depois de Aloy, Ryu e Dante, que ainda se encontra disponível, é a vez de Sakura chegar a Monster Hunter World.

A popular lutadora de Street Fighter está agora ao teu dispor na Arena para novos Desafios, que quando completados te dão acesso aos itens necessários para fabricar o seu set.

Seja na PlayStation 4 ou na Xbox One, já podes entrar nas missões de Sakura e desfrutar de uma boa música que vem directamente da série Street Fighter.

Neste vídeo podes descobrir onde encontrar a missão, os itens necessários para o fato e a quantidade.

Monster Hunter World esta disponível na Xbox One e PS4.