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Tennis World Tour – Análise – ténis com estilo

Depois do afastamento (temporário) de dois bons rótulos do ténis virtual (Virtua Tennis e Top Spin), a modalidade ficou quase sem representantes, resumida ao super poderoso Mario Tennis. No contexto das actuais consolas, só AO International Tennis quebrou a pausa prolongada nos “courts”, mas sem grande estrondo no que toca a reunir os adeptos da modalidade. É neste contexto que nos chega Tennis World Tour, disposto a retomar a dignidade dos campos de ténis que existiu no passado e a ocupar porventura o lugar mais ambicionado, com foco na simulação e tendência arcade.

Produzido pelo Breakpoint Studio e editado pela Bigben Interactive, TWT conta nas suas fileiras com alguns produtores com créditos firmados em Top Spin, não sendo propriamente um estúdio inexperiente na modalidade. A franquia é nova, com uma margem de evolução ainda muito significativa. Por aqui, aquando o Estoril Open, escrevi umas primeiras impressões depois de um contacto prolongado com uma demonstração que foi possível experimentar no evento. O feedback foi positivo, especialmente no capítulo da jogabilidade, mas faltava compreender o jogo na sua completa dimensão.

Integradas num misto arcade e simulação, as partidas são rápidas e enérgicas. A jogabilidade traduz-se num ponto forte, cujo domínio é essencial nas suas múltiplas vertentes a fim de levarem de vencida os adversários mais fortes. No entanto, é também um jogo bastante acessível, com uma componente típica dos jogos arcade, através da qual qualquer jogador facilmente se adapta ao ritmo e estilo de jogo.

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Far Cry Classic Edition é um port PC básico

Far Cry 3 Classic Edition já se encontra disponível para quem comprou o passe de temporada de Far Cry 5 e a recepção tem sido mista. Por um lado, oferece uma melhoria incrível sobre o original na Xbox 360 e PlayStation 3, mas pelo outro, é basicamente um port directo da versão PC. Talvez seja por isso que se chama Classic Edition e não Far Cry 3 Remaster – pois segundo os nossos testes, a única mudança parece estar na adição de Classic ao logo.

É um port directo do PC e isso não é propriamente mau – por duas razões. Primeiro, Far Cry 3 ainda se aguenta bem em termos visuais na actual geração e joga-se muito bem. É uma melhoria espectacular sobre Far Cry 2, o primeiro jogo Far Cry com um mundo verdadeiramente aberto, o seu gunplay, combate corpo a corpo e mecânicas de caça funcionaram lindamente e a exploração livre deixa-te fazer o que quiseres, a variedade das tarefas e a narrativa ainda hoje são entusiasmantes.

Segundo, a Ubisoft Montreal puxou a valer pelo Dunia Engine – talvez demasiado. A performance podia chocar pela sua má qualidade, o rácio de fotogramas inconsistente e o screen-tearing nas consolas é lendário. Apesar da equipa de desenvolvimento ter usado todos os truques possíveis para enfiar um jogo PC nessas máquinas. Foram usadas várias técnicas para tentar recuperar recursos, desde resoluções ligeiramente inferiores para melhor gestão da memória, efeitos alfa de menor resolução e muito mais.

Mesmo com as definições reduzidas, o produto final ficou aquém – mas isso até é bom para Far Cry 3 Classic Edition. Significa que existem várias melhorias como LOD e texturas superiores e até um sistema de iluminação global melhorado, produzindo uma experiência Far Cry 3 nunca antes vista numa consola. Também é uma oportunidade para livrar o jogo da sua oclusão ambiental datada.

Análise em vídeo a Far Cry 3 em todas as versões do jogo – incluindo a versão Xbox 360 a correr por emulação na Xbox One X.

Far Cry 3 Classic Edition emprega as funcionalidades superiores da versão PC, mas a falta de esforço é frustrante. O vídeo inicial corria a 720p altamente comprimido e apesar de correr numa resolução superior na Far Cry 3 Classic Edition, continua feio. A falta de cuidado também se aplica a elementos bitmap, tais como texto e ícones de botões. São assets 720p que estão muito longe de 1080p nítida e ficam ainda mais feios a 4K – certamente podia ter feito mais para melhorar isto.

A PlayStation 4 corre a 1080p nativa, que sobe para 1440p na Pro – uma desilusão tendo em conta que Far Cry 5 corre numa resolução superior. Na Xbox One é mais difícil entender a resolução. Corre a mera 900p e na Xbox One X, com toda a largura de banda e seis teraflops de poder computacional, corre apenas a 1440p. A versão Xbox One X não é oficialmente um jogo Xbox One X Enhanced, algo que poderá mudar, mas de momento, é basicamente uma versão ligeiramente melhorada que a da PS4 Pro – estranhamente, a PS4 Pro é a única consola com anti-aliasing.

Em termos de performance, o rácio de fotogramas na Xbox One simplesmente não é bom o suficiente, existem imensos soluços e tearing no topo do ecrã. É de longe a versão mais instável de todas (correr o original Xbox 360 na Xbox One X via retro-compatibilidade consegue melhor performance), seguido pela PS4 base, que pode ter dificuldades no início do jogo, mas melhoria imenso após isso. A PlayStation 4 Pro está ainda mais refinada, enquanto a Xbox One X vai mais longe, mas ocasionalmente parece que a simulação não está sintonizada com a renderização, produzindo um pouco de trepidação que as nossas ferramentas não conseguem detectar.

O facto de não correr 60fps aborreceu muito, mas o original já era um jogo que exigia muito dos recursos do sistema. Conseguir corrê-lo no PC no máximo a 4K60 exigia um i7 7700K paired combinado com algo da classe de uma GTX 1080 Ti e além disso, precisas baixar a MSAA para apenas 2x. Mesmo assim, existem ocasionais quedas – é um jogo PC exigente para a CPU e GPU. A falta de poder CPU nas actuais máquinas quase certamente responde à escolha de optar por 30fps num mundo onde em certos casos, até uma CPU Ryzen não consegue manter 60fps na versão PC original.

É basicamente isso que a Far Cry 3 Classic Edition entrega – um port básico. Pelo lado positivo, as funcionalidades da versão PC asseguram que tens um mundo mais rico, melhor iluminação e arte que fica bem a 4K. Os programadores também inseriram melhor oclusão ambiental, removendo o efeito de auréola preta que afectava o original. Baseado nos vídeos e imagens de comparação, as versões de consola apresentam a vasta melhoria das melhores definições do PC. Existem algumas reduções na qualidade das sombras e talvez os LODs mais extremos não sejam explorados na sua totalidade, mas além disso – e claro, o suporte MSAA – temos algo muito similar ao melhor que tens no PC.

Far Cry 3 Classic Edition tem bons argumentos, pela virtude dos programadores originais terem construído um jogo que simplesmente não podia ser acomodado pela PS3 ou pela Xbox 360. Na verdade, um simples port oferece muito, muito mais do que uma conversão da anterior geração numa resolução superior, mas é um port PC directo. A falta de assets remasterizados e a pobre performance na Xbox One desilude. Talvez esteja a caminho uma actualização quando o jogo foi lançado em separado e esperamos que a solução AA da PS4 Pro seja lançada nas outras consolas e talvez seja possível uma resolução superior na Xbox One X.

Far Cry 3 Classic Edition é uma oportunidade falhada, tendo em conta a qualidade do jogo e o que a Ubisoft podia ter feito a não ser um port básico. Durante esta geração já vimos remasters e remakes decentes de jogos que não tinham a mesma qualidade, reputação ou perfil de Far Cry 3 – talvez seja essa a maior desilusão, a Ubisoft não ter puxado mais pelo potencial que existia aqui. Um remake de Far Cry 3 a correr na mais recente versão do Dunia Engine? Isso teria sido especial.

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ICEY – Análise – Hack n Slash 2D cheio de estilo

ICEY é o primeiro jogo da Chinesa FantaBlade Network e apesar de estar disponível desde o final de 2016 em várias plataformas, a chegada à Nintendo Switch permitiu-nos olhar com mais atenção para este indie.

É fácil olhar para ICEY e verificar a sua identidade oriental, um Hack n Slash com ideias muito promissoras, um estilo visual muito satisfatório e um gameplay que parece querer transpor para um formato 2D mecânicas e conceitos geralmente vistos em jogos hack n slash 3D. ICEY não esconde as suas origens humildes, mas isso apenas o torna mais interessante.

ICEY é um hack n slash 2D onde conhecerás uma protagonista com o mesmo nome e, através de um narrador interactivo que frequentemente quebra a barreira para falar contigo, percorrerás diversos locais. Como em todos os jogos do estilo, seja em 2D ou 3D, ICEY conta com uma mecânica que o torna mais profundo e gratificante, evitando o banal martelar de botões. Em ICEY, essa mecânica é um movimento de deslocação rápida que permite chegar a locais de outra forma inacessíveis ou evitar ataques de inimigos. Aqui, o timing é essencial e se activares a mecânica no momento certo, ICEY poderá atacar instantaneamente o adversário. É esta simples mecânica que torna ICEY empolgante.

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Sega Mega Drive Classics – Análise – do sótão das memórias para os novos consoles

Sega Mega Drive Classics perfila-se como a versão definitiva das várias recompilações lançadas pela Sega, baseadas nos clássicos para a Mega Drive, a consola 16 bit que teve nos primeiros anos da década de 1990 o seu apogeu. Para além de agregar algumas das melhores, mais populares e mais importantes franquias da primeira fase e que de algum modo contribuíram para consolidar a Mega Drive como uma referência (na América do Norte a consola é conhecida como Sega Genesis), Sega Mega Drive Classics oferece a possibilidade de jogar online os jogos com aptidão para pelo menos dois jogadores, uma série de desafios, vários parâmetros de personalização em termos gráficos e uma série de extras que fazem desta colecção a mais avançada até à data.

Todos sabemos que a emulação há muito que ocupa um espaço central, sendo muitos os utilizadores que se dedicam a melhorar e criar códigos de modo a obter uma experiência tão exacta e enquadrada no formato original (o lag é sempre o maior problema da emulação quando não muito bem sucedida). Mas nem por isso as editoras deixam de apostar nos seus clássicos, numa altura em que a nostalgia atinge novos picos.

Recentemente a Nintendo brindou-nos com dois sistemas mini, a NES e NES Mini, duas consolas em formato miniatura com capacidade para correr mais de duas dezenas de jogos criados especificamente para as originais. A emulação é boa e até os comandos são réplicas perfeitas dos originais. A Sega já anunciou que irá produzir uma Mega Drive mini, por enquanto apenas para o Japão, mas é a comprovação de uma realidade cada vez mais vincada para os clássicos.

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Far Cry 5 – A primeira expansão em PT-BR na PS4 Pro

Far Cry 5: Hours of Darkness é a primeira expansão do mais recente jogo de acção na primeira pessoa da Ubisoft.

Se estás curioso para ver a primeira hora destas Horas de Escuridão, onde a Ubisoft Shanghai te leva para o Vietname, este vídeo mostra-te a expansão totalmente localizada para Português do Brasil.

A correr na PlayStation 4 Pro, este vídeo mostra o início da missão de resgate, que se transformará numa procura por outros aliados e por prisioneiros que precisam da tua ajuda.

Hours of Darkness chegará a 5 de Junho à Xbox One, PS4 e PC como a primeira de três expansões para Far Cry 5.

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Far Cry 5: Hours of Darkness – Análise – Resgate rápido

Far Cry 5 chegou às lojas a 27 de Março como uma irreverente aposta da Ubisoft Montreal nos jogos de acção na primeira pessoa em mundo aberto. Um jogo repleto de constantes alfinetadas à cultura e sociedade dos Estados Unidos da América, onde o humor e excentricidade andou de mãos dadas com o chocante e violento. No entanto, a primeira expansão, Hours of Darkness, não te transporta para Montana, onde foste um agente da lei numa missão contra o líder do culto, aqui és transportado para o Vietname, numa missão de resgate.

Hours of Darkness dá-te um espaço ligeiramente mais pequeno que qualquer uma das três zonas no jogo principal e transforma Montana numa selva algures no meio do Vietname. Quando um grupo de soldados está pronto para voltar a casa, o seu helicóptero é abatido e começa uma missão de sobrevivência até ao ponto de resgate. Este conflito foi incrivelmente marcante para os EUA e ainda hoje é mencionado pelas consequências que deixou em muitos cidadãos, não sendo por acaso que foi escolhido como palco para esta expansão.

Quando acordas, após o acidente, dás por ti perdido no meio da selva e terás essa missão de chegar ao ponto determinado para te resgatar. No entanto, as probabilidades de sobrevivência são poucas e o teu apoio aéreo apenas funciona onde não existe artilharia anti-aérea. Como no jogo principal, Hours of Darkness recompensa a exploração da selva e ocasionalmente encontrarás documentos com pontos adicionais de interesse. Nesses locais poderás cumprir os 9 desafios opcionais e encontrar companheiros que precisam de ajuda.

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Street Fighter 30th Anniversary Collection – Análise – Uma homenagem quase perfeita

A Street Fighter 30th Anniversary Collection está finalmente disponível nas lojas e podes acreditar que não é exagero quando digo que é uma homenagem quase perfeita à série. Esta é uma carta de amor à série de Ryu e Ken, uma demonstração de entusiasmo a ser partilhada por todos os fãs. Esta é uma colectânea que celebra três décadas de Street Fighter, uma série na qual todos os envolvidos dedicaram todos os seus esforços a torná-la numa referência, capaz de revelar através de fighting games uma arte majestosa e imponente. Foi em 1997 que começou esta perseguição pela perfeição, elevada pela vontade de melhorar a cada novo jogo.

Agora é hora de celebrar e a Capcom foi além de anteriores tentativas. Esta não é a primeira vez que tens uma colecção de Street Fighter nas mãos, mas se tal como eu cresceste com os jogos da Capcom como companhia nas tardes fora da escola, esta é provavelmente a que maior significado terá para ti. Street Fighter 30th Anniversary Collection honra o nome Street Fighter, demonstra o seu legado e explora bem a forma como cada jogo se tornou numa referência no seu lançamento.

A Capcom é dona de um legado incrível, que inclui algumas das mais sensacionais séries de uma era em que a sensação arcada era incrivelmente importante nesta indústria. A série Street Fighter faz parte dessa era em que sonhavas em ter em casa ports perfeitos dos melhores sucessos das arcadas, uma jornada que poderás acompanhar nesta colecção que agora chegou às lojas. Não é perfeita, é quase perfeita, mas facilmente apelará ao fã de Street Fighter que existe em ti.

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As datas de lançamentos dos videojogos para 2018

O ano de 2018 promete manter a indústria em alta, especialmente após o incrível ano de 2017 que deixou as carteiras dos jogadores em pânico. Os próximos 12 meses prometem lançamentos altamente entusiasmantes e apresentamos este artigo que será constantemente actualizado, para que possas manter-te a par de todos os lançamentos. Existem muitos jogos que vais querer jogar e alguns deles podem-te escapar, esta página ajuda-te nisso. Seja qual for a tua plataforma ou género preferidos, tens bons motivos para sorrir.

Ao entrar no segundo ano de vida, a Nintendo Switch promete continuar a colorir de entusiasmo esta indústria, especialmente quando a contará com Super Smash Bros., Pokémon Let’s Go e outras séries de respeito na sua híbrida. A Microsoft prepara a chegada de vários exclusivos de peso e todos querem ver como vai usar o poder da Xbox One X. A Sony, tem uma lista incrível de exclusivos que os fãs anseiam jogar e depois de nomes como God of War ou Detroit, as atenções viram-se para Spider-Man e Ghost of Tsushima. Um ano decididamente promissor.

Junho

O mês da E3 e o momento em que a segunda metade do ano começa a ganhar forma. Longe vai o tempo em que significava um baixo ritmo de lançamentos.

  • Fallen Legion: Rise to Glory (Switch) – 1 Junho
  • OnRush (PS4, Xbox One) – 5 Junho
  • Vampyr (PS4, Xbox One, PC) – 5 Junho
  • Warhammer 40K Inquisitor – Martyr (PS4, Xbox One, PC) – 5 Junho
  • Shaq Fu: A Legend Reborn (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 5 Junho
  • Sushi Striker: The Way of Sushido (switch, 3DS) – 8 Junho
  • Unravel Two (PS4, Xbox One, PC) – 11 Junho
  • Fallout Shelter (PS4, Switch) – 11 Junho
  • Tennis World Tour (Switch, PC) – 12 Junho
  • Jurassic World Evolution (PS4, Xbox One, PC) – 12 Junho
  • Super Bomberman R (PS4, Xbox One, PC) – 14 Junho
  • Mario Tennis Aces (Switch) – 22 Junho
  • BlazBlue Cross Tag Battle (PS4, Switch, PC) – 22 Junho
  • New Gundam Breaker (PS4, PC) – 22 Junho
  • The Lost Child (PS4, PS Vita, Switch) – 22 Junho
  • MXGP Pro (PS4, Xbox One, PC) – 26 Junho
  • Mario + Rabbids Kingdom Battle: Donkey Kong Adventure (Switch) – 26 Junho
  • NieR Automata: Become As Gods (Xbox One) – 26 Junho
  • Wolfenstein 2: The New Colossus (Switch) – 29 Junho
  • Crash Bandicoot N. Sane Trilogy (Xbox One, PC, Switch) – 29 Junho
  • The Crew 2 (PS4, Xbox One, PC) – 29 Junho
  • Fighting EX Layer (PS4) – 29 Junho

Julho

Para muitos é significado de férias e ao entrar na segunda metade do ano, começamos também a planear o calendário de compras.

  • Shining Resonance Refrain (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 10 Julho
  • Captain Toad: Treasure Tracker (Switch, 3DS) – 13 Julho
  • LEGO The Incredibles (PS4, Switch, Xbox One, PC) – 13 Julho
  • Octopath Traveler (Switch) – 13 Julho
  • Sonic Mania Plus (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 17 Julho
  • Ys VIII: Lacrimosa of DANA (Switch) – 21 Julho
  • Mega Man X Legacy Collection 1 e 2 (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 24 Julho
  • The Persistence (PS4 VR) – 24 Julho
  • Banner Saga 3 (Switch, PC) – 24 Julho
  • Titan Quest (Switch) – 31 Julho

Agosto

Enquanto alguns vão de férias, outros pensam nos jogos para passar o tempo. Ao contrário do que acontecia no passado, este é agora um período de grande movimento e bons lançamentos.

  • Yakuza Zero (PC) – 1 Agosto
  • WarioWare Gold (3DS) – 3 Agosto
  • Okami HD (Switch) – 9 Agosto
  • World of Warcraft: Battle for Azeroth (PC) – 14 Agosto
  • Telltale’s The Walking Dead: Final Season (PS4, Xbox One, PC, iOS, Android – 14 Agosto
  • F1 2018 (PS4, Xbox One, PC) – 24 Agosto
  • Strange Brigade (PS4, Xbox One, PC) – 25 Agosto
  • Monster Hunter Generations Ultimate (Switch) – 28 Agosto
  • Yakuza Kiwami 2 (PS4) – 28 Agosto
  • PES 2019 (PS4, Xbox One, PC) – 30 Agosto
  • Naruto to Boruto: Shinobi Striker (PS4, Xbox One, PC) – 31 Agosto
  • Divinity: Original Sin 2 (PS4, Xbox One) – 31 Agosto

Setembro

O mês da reentrada, quando começas a tentar combater a tristeza da despedida das férias com jornadas em novos mundos. Habitualmente, é um mês para uma grande quantidade de lançamentos, mas por enquanto foi anunciada pouca coisa.

  • Dragon Quest 11: Echoes of an Elusive Age – 4 Setembro
  • Spider-Man (PS4) – 7 Setembro
  • SNK Heroines (PS4, Switch) – 7 Setembro
  • Shadow of the Tomb Raider (PS4, Xbox One, PC) – 14 Setembro
  • Spyro Reignited Trilogy (PS4, Xbox One) – 21 Setembro
  • Code Vein (PS4, Xbox One, PC) – 28 Setembro
  • Metal Max Xeno (PS4) – 28 Setembro

Outubro

Em 2017, Outubro foi um mês electrizante e o anúncio de Red Dead Redemption 2 deixou-o logo marcado como um dos principais meses do ano, mais uma vez. Quem terá a coragem para se aproximar deste colosso da Rockstar?

  • Mega Man 11 (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 2 Outubro
  • Fist of the North Star: Lost Paradise (PS4) – 2 Outubro
  • Forza Horizon 4 (Xbox One, PC) – 2 Outubro
  • Assassin’s Creed Odyssey (PS4, Xbox One, PC) – 5 Outubro
  • Call of Duty: Black Ops IIII (PS4, Xbox One, PC) – 12 Outubro
  • Starlink: Battle for Atlas (PS4, Xbox One, Switch) – 16 Outubro
  • Battledield 5 Deluxe Edition (PS4, Xbox One, PC) – 16 Outubro
  • Battledield 5 (PS4, Xbox One, PC) – 19 Outubro
  • Red Dead Redemption 2 (PS4, Xbox One) – 26 Outubro

Novembro

Tradicionalmente, o mês de Novembro é o mais movimentado no final do ano, quando os jogos chegam às lojas prontos para se tornarem em prendas de Natal. No entanto, 2018 está a ficar marcado pelos lançamentos antecipados, que deixam Novembro despido.

  • The Walking Dead (PS4, Xbox One, PC) – 8 Novembro
  • Fallout 76 (PS4, Xbox One, PC) – 14 Novembro
  • Pokémon: Let’s Go, Pikachu! e Eevee! (Switch) – 16 Novembro

Dezembro

O último mês do ano não é um mês de muitos lançamentos, a maioria das editoras não quer arriscar e lançar os seus jogos tão tarde. No entanto, algumas preferem escapar dos meses mais movimentados e lançar num período mais calmo.

  • Just Cause 4 (PS4, Xbox One, PC) – 4 Dezembro

Anunciados para 2018 sem data

Jogos que foram anunciados e confirmados para 2018, mas que ainda não receberam uma data de lançamento concreta. É aqui que está a grande maioria dos jogos por enquanto.

  • Ace Combat 7 (PS4, PSVR, Xbox One, PC)
  • Age of Empires IV (PC)
  • Anno 1800 (PC)
  • Arena of Valor (Switch)
  • AeternoBlade II (PS4, Xbox One, Switch)
  • Babylon’s Fall (PS4, PC)
  • BioMutant (PS4, Xbox One, PC)
  • Black Cover Project Knights (PS4, PC)
  • Black Desert Online (Xbox One)
  • Bloodstained: Ritual of the Night (PS4, Xbox One, PC, Switch, PS Vita)
  • Bridge Constructor Portal (PS4, Xbox One, Switch)
  • Concrete Genie (PS4)
  • Darksiders 3 (PS4, Xbox One, PC)
  • Dreams (PS4)
  • Earthlock: Shouldhavebeen Edition (PS4, Xbox One, Switch, PC) – Q1 2018
  • Fear Effect Reinvented (PS4, Xbox One, Switch, PC)
  • Fire Emblem (Switch)
  • God Eater 3 (PS4, Xbox One, PC)
  • God’s Trigger (PS4, Xbox One, PC)
  • Hello Neighbor (Switch)
  • Horizon Chase Turbo (Xbox One, Switch)
  • Immortal: Unchained (PS4, Xbox One, PC)
  • Labyrinth of Refrain: Coven of Dusk (PS4, Switch, PC)
  • Luigi’s Mansion (3DS)
  • Monkey King: Hero Is Back (PS4)
  • Monster Hunter World (PC) – Outono 2018
  • My Hero One’s Justice (PS4, Xbox One, Switch, PC)
  • No More Heroes: Travis Strikes Again (Switch)
  • One Piece: World Seeker (PS4, Xbox One, PC)
  • Ori and the Will of the Wisps (Xbox One, W10)
  • Party Hard (Switch)
  • Rush: A Disney Pixar Adventure (Xbox One)
  • Shenmue I and II (PS4, Xbox One, PC)
  • Sinner: Sacrifice for Redemption (PS4, Xbox One, Switch, PC)
  • Soulcalibur 6 (PS4, Xbox One, PC)
  • Starlink: Battle for Atlas (PS4, Xbox One, Switch)
  • Streets of Rogue (Switch)
  • Super Smash Bros. for Nintendo Switch (Switch)
  • Tales of Vesperia Definitive Edition (PS4, Xbox One, Switch, PC)
  • Team Sonic Racing (PS4, Xbox One, Switch, PC)
  • The Artful Escape (Xbox One, PC)
  • The Gardens Between (PS4)
  • The Good Life (PC)
  • The Elder Scrolls: Blades (iOS, Android)
  • The Hong Kong Massacre (PS4)
  • The Last Night (Xbox One, PC)
  • The Longest Five Minutes (PS Vita, Switch, PC)
  • The Quiet Man (PS4, PC)
  • The Walking Dead: Final Season (PS4, Xbox One, PS3, Xbox 360, PC, iOS, Android)
  • The World Ends with You -Final Remix- (Switch)
  • Tiny Barbarian (PS4, Xbox One, Switch, PC)
  • Titan Quest: Anniversary Edition (Switch)
  • Trials Rising (PS4, Xbox One, Switch, PC) – Fevereiro
  • Total War: Three Kingdoms (PC) – Outono
  • Tunic (PC, Xbox One)
  • Warriors Orochi 4 (PS4, Xbox One, Switch, PC)
  • Witchfire (PC)
  • World War Z (PS4, Xbox One, PC)
  • Yoshi (Switch)
  • Zoo Tycoon (Xbox One)

Anunciados sem data ou para 2019

Frequentemente, as editoras não tornam claro se o jogo será mesmo lançado em 2018, deixando dúvidas. Os jogos presentes nesta lista pertencem a essa categoria de “ainda por definir”.

  • Anthem (PS4, Xbox One, PC) – 22 Fevereiro
  • Bayonetta 3 (Switch)
  • Below (Xbox One)
  • Beyond Good and Evil 2
  • Crackdown 3 (Xbox One, PC) – 22 Fevereiro
  • Cyberpunk 2077 (PS4, Xbox One, PC)
  • Days Gone (PS4) – 2019
  • Dead or Alive 6 (PS4, Xbox One, PC)
  • Devil May Cry 5 (PS4, Xbox One, PC)
  • Death Stranding (PS4)
  • Dragon Quest XI: Echoes of An Elusive Age (Switch) – 2019
  • Final Fantasy VII Remake (PS4)
  • Gears 5 (Xbox One, PC)
  • Gears Funko! (iOS, Android)
  • Gears Tactics (PC)
  • Ghost of Tsushima (PS4)
  • Halo Infinite (Xbox One, PC)
  • Indivisible (PS4, Xbox One, Switch, PC)
  • In the Valley of the Gods (PC) – 2019
  • Kingdom Hearts 3 (PS4, Xbox One) – 29 Janeiro
  • Mario and Luigi Bowser’s Inside Story + Bowser Jr.’s Journey (3DS) – 2019
  • Metro: Exodus (PS4, Xbox One, PC) – 22 Fevereiro
  • Metroid Prime 4 (Switch)
  • Persona 3: Dancing in Moonlight (PS4, PS Vita) – início 2019
  • Persona 5: Dancing in Starlight(PS4, PS Vita) – início 2019
  • Pokémon RPG (Switch) – Segunda Metade de 2019
  • Psychonauts 2 (PS4, Xbox One, PC)
  • Sekiro: Shadows Die Twice (PS4, Xbox One, PC)
  • Shadows Die Twice
  • Shenmue III (PS4, PC)
  • Starfield (PC)
  • The Elder Scrolls VI (PC)
  • Skull and Bones (PS4, Xbox One, PC)
  • The Division 2 (PS4, Xbox One, PC) – 15 Março
  • The Last of Us: Parte II (PS4)
  • The Wolf Among Us: Second Season (PS4, Xbox One, PS3, Xbox 360, PC, iOS, Android)
  • Wolfenstein: Youngblood (PS4, Xbox One, PC

Janeiro

Apesar da enorme quantidade de jogos confirmados para 2018, a grande maioria ainda não recebeu uma data concreta de lançamento. A grande maioria que recebeu é aquela que chegará já em Janeiro e tal como tem acontecido nos últimos anos, o ano começa em grande. Dragon Ball, Monster Hunter, Street Fighter e muito mais.

  • Furi (Switch) – 11 Janeiro
  • Street Fighter V: Arcade Edition (PS4, PC) – 16 Janeiro
  • Ambition of the Slimes (Switch) – 18 Janeiro
  • Digimon Story Cyber Sleuth: Hacker’s Memory(PS4, PS Vita) – 19 Janeiro
  • The Vanishing of Ethan Carter (Xbox One) – 19 Janeiro
  • Assassin’s Creed: The Hidden Ones DLC (PS4, Xbox One, PC) – 23 Janeiro
  • Lost Sphear (PS4, Switch, PC) – 23 janeiro
  • The Inpatient (PSVR) – 23 Janeiro
  • Celeste (PS4, Switch,PC) – 25 Janeiro
  • Pokémon Crystal (3DS) – 26 Janeiro
  • Dragon Ball FighterZ (PS4, Xbox One, PC) – 26 Janeiro
  • Monster Hunter World (PS4, Xbox One) – 26 Janeiro
  • Call of Duty: The Resistance DLC (PS4) – 30 Janeiro
  • Dissidia: Final Fantasy NT (PS4) – 30 Janeiro
  • Strikers Edge (PS4, PC) – 30 Janeiro
  • Ys VIII: Lacrimosa of DANA (PC) – 30 Janeiro

Fevereiro

O início de 2018 está repleto de lançamentos Japoneses e Fevereiro é mais uma confirmação disso. Este é ainda um mês marcado pela chegada de promissores indie que podem vir a figurar nas listas de melhores do ano.

  • Night in the Woods (Switch) – 1 Fevereiro
  • SteamWorld Dig (Switch) – 1 Fevereiro
  • Final Fantasy XII: The Zodiac Age (PC) – 1 Fevereiro
  • Battalion 1944 Acesso Antecipado (PC) – 1 Fevereiro
  • EA Sports UFC 3 (PS4, Xbox One) – 2 Fevereiro
  • Disc Jam (Switch) – 2 Fevereiro
  • Shadow of the Colossus (PS4) – 7 Fevereiro
  • Final Fantasy 15: Pocket Edition (PC, iOS, Android) – 9 Fevereiro
  • The Seven Deadly Sins (PS4, PC) – 9 Fevereiro
  • Dragon Quest Builders (Switch) – 9 Fevereiro
  • South Park: The Stick of Truth (PS4, Xbox One) – 13 Fevereiro
  • Dynasty Warriors 9 (PS4, Xbox One, PC) – 13 Fevereiro
  • Owlboy (PS4, Xbox One, Switch) – 13 Fevereiro
  • Kingdom Come: Deliverance (PS4, Xbox One, PC) – 13 Fevereiro
  • Secret of Mana (PS4, PS Vita, PC) – 15 Fevereiro
  • Tekken Mobile (iOS, Android) – 15 Fevereiro
  • Bayonetta 1 (Switch) – 16 Fevereiro
  • Bayonetta 2 (Switch) – 16 Fevereiro
  • Fe (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 16 Fevereiro
  • Assassin’s Creed: Origins Discovery Tour (PS4, Xbox One, PC) – 20 Fevereiro
  • Age of Empires: Definitive Edition (PC) – 20 Fevereiro
  • Pac-Man Championship Edition 2 Plus (Switch) – 22 Fevereiro
  • Metal Gear Survive (PS4, Xbox One, PC) – 22 Fevereiro
  • Payday 2 (Switch) – 23 Fevereiro
  • Sword Art Online: Fatal Bullet (PS4, Xbox One, PC) – 23 Fevereiro
  • de Blob 2 (PS4, Xbox One) – 27 Fevereiro
  • The Council – Episode 1 (PS4, Xbox One, PC) – Fevereiro
  • The Final Station (Switch) – Fevereiro

Março

Fevereiro já foi e agora estamos em Março, um mês abundante em novos lançamentos e com vários jogos de grande calibre. Existem imensas séries de grande perfil a caminho e promete tornar-se num mês bem especial para alguns jogadores.

  • Bravo Team (PSVR) – 6 Março
  • Final Fantasy 15: Windows Edition (PC) – 6 Março
  • Final Fantasy 15: Royal Edition (PS4, Xbox One) – 6 Março
  • Fear Effect Sedna (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 6 Março
  • Scribblenauts Showdown (PS4, Xbox One, Switch) – 9 Março
  • Life is Strange: Before the Storm (PS4, Xbox One, PC) – 9 Março
  • Devil May Cry HD Collection (PS4, Xbox One, PC) – 13 Março
  • Q.U.B.E. 2 (PS4, Xbox One, PC) – 13 Março
  • Assassin’s Creed Origins: A Maldição dos Faraós DLC (PS4, Xbox One, PC) – 13 Março
  • Kirby Star Allies (Switch) – 16 Março
  • Burnout Paradise Remastered (PS4, Xbox One) – 16 Março
  • Attack on Titan 2 (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 20 Março
  • Sea of Thives (Xbox One, W10) – 20 Março
  • Light Fall (Switch) – 20 Março
  • Assassin’s Creed Rogue Remastered (PS4, Xbox One) – 20 Março
  • Titan Quest: Anniversary Edition (PS4, Xbox One) – 20 Março
  • Assault Gunners HD Edition (PS4, PC) – 20 Março
  • Dream Alone (PC) – 21 Março
  • Detective Pikachu (3DS) – 23 Março
  • Ni no Kuni II: Revenant Kingdom (PS4, PC) – 23 de Março
  • A Way Out (PS4, Xbox One, PC) – 23 Março
  • Far Cry 5 (PS4, Xbox One, PC) – 27 Março
  • MX vs. ATV All Out (PS4, Xbox One, PC) – 27 Março
  • Atelier Lydie and Suelle (PS4, Switch, PC) – 30 Março
  • Penny Punching Princess (PS Vita, Switch) – 30 Março
  • Clustertruck (Switch) – Março

Abril

Já estamos em Abril e apesar do número relativamente pequeno de jogos com data confirmada, já temos alguns lançamentos agendados para Abril. Um deles é o aguardado God of War, um dos destaques, mas temos ainda Hellblade na Xbox One ou Yakuza 6 para terminar as aventuras de Kazuma Kiryu, sem esquecer a nova aposta da Nintendo com o Labo.

  • TERA (PS4, Xbox One) – 3 Abril
  • Impact Winter (PS4, Xbox One) – 5 Abril
  • The King of Fighters ’97 Global Match (PS4, PS Vita, PC) – 5 Abril
  • Gal Gunvolt Burst (PS4) – 6 Abril
  • Extinction (PS4, Xbox One, PC) – 10 Abril
  • Dark Rose Valkyrie (PC) – 10 Abril
  • Owlboy (PS4, Xbox One) – 10 Abril
  • Regalia: Of Men And Monarchs (PS4, Switch, PC) – 10 Abril
  • Hellblade: Senua’s Sacrifice (Xbox One) – 11 Abril
  • Yakuza 6: Song of Life (PS4) – 17 Abril
  • Total War Saga: Thrones of Britannia (PC) – 19 Abril
  • God of War (PS4) – 20 Abril
  • South Park: The Fractured But Whole (Switch) – 24 Abril
  • The Swords Of Ditto (PS4, PC) – 24 Abril
  • Darkest Dungeon: Ancestral Edition (PS4, Switch) – 24 Abril
  • Bullet Witch (PC) – 25 Abril
  • Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm Trilogy (Switch) – 26 Abril
  • Nintendo Labo (Switch) – 27 Abril

Maio

Com o passar dos meses, Maio ficou mais preenchido e temos um exclusivo da Sony e da Microsoft agendados para o final do mês. A chegada do remaster de Dark Souls está a despertar imenso entusiasmo, mas num mês repleto de remasters e conversões, poderá tornar-se difícil encontrar jogos realmente novos.

  • Donkey Kong Country: Tropical Freeze (Switch) – 4 Maio
  • Conan Exiles (PS4, Xbox One, PC) – 8 Maio
  • One Piece: Pirate Warriors 3 Deluxe Edition (Switch) – 11 Maio
  • Dragon’s Crown Pro (PS4) – 15 Maio
  • Little Witch Academia: Chamber of Time (PS4, PC) – 15 Maio
  • Battle Chasers: Nightwar (Switch) – 15 Maio
  • Horizon Chase Turbo (PS4, PC) – 15 Maio
  • Omensight (PS4, PC) – 15 Maio
  • Shin Megami Tensei: Strange Journey Redux (3DS) – 18 Maio
  • Little Nightmares: Complete Edition (Switch) – 18 Maio
  • Hyrule Warriors Definitive Edition (Switch) – 18 Maio
  • State of Decay 2 (Xbox One, Windows 10) – 22 Maio
  • Mega Man Legacy Collection 1 + 2 (Switch) – 22 Maio
  • NBA Playgrounds 2 (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 22 Maio
  • Bloodstained: Curse of the Moon (PS4, PS Vita, Xbox One, Switch, 3DS, PC) – 24 Maio
  • Dark Souls Remastered (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 25 Maio
  • Detroit: Become Human (PS4) – 25 Maio
  • Street Fighter 30th Anniversary Collection (PS4, Xbox One, Switch, PC) – 29 Maio
  • Just Shape and Beats (Switch) – 31 Maio
  • Punch Club (Switch) – Maio
  • Lumines REMASTERED (Switch) – Maio
  • West of Loathing (Switch) – Maio
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Dark Souls Remastered testado em todas as consolas – e só uma está bloqueada a 60fps

Agora que foi lançado, temos finalmente um panorama completo do funcionamento de Dark Souls Remastered nas consolas e PC – e apesar da infame zona de Blighttown ter sido o nosso primeiro porto nos testes de performance, ao que parece, existem muitas mais formas de levar a versão refinada do motor Dark Souls da produtora QLOC ao extremo. Os problemas do CPU do jogo foram, de um modo geral, resolvidos no produto final e, ao que parece, o GPU é a bottleneck primária. Todas as versões do jogo correm a 60fps se bem que apenas uma consola possui um bloqueio absoluto, sendo que o PC corrige muitas falhas – mas é, de forma geral, um feito muito pouco ambicioso.

Vamos começar por confirmar novamente o básico que estabelecemos na nossa cobertura do teste de rede. Tanto a Xbox One como a PlayStation 4 padrão possuem o alvo de 1080p, enquanto os seus homólogos melhorados esforçam-se para conferir a mesma experiência com uma contagem de pixeis superior. Para dar-te uma perspectiva, consiste num aumento de 2,7 vezes em relação às plataformas padrão – com o anti-aliasing temporal a suavizar a imagem e permitindo um upscale elegante para ecrãs ultra-HD. E, claro, a maioria dos elementos de texto e HUD são apresentados em 4K real, o que ajuda na apresentação.

À superfície, é um pouco frustrante que a Xbox One X ofereça a mesma resolução da PS4 Pro, tendo em mente os grandes aumentos no que diz respeito à computação do GPU, largura de banda de memória e RAM disponível. Em teoria, os 4K nativos estariam a par com este poder – algo que vimos em jogos como Resident Evil 7 – no entanto, está fixado a 1800p. Uma resolução dinâmica poderia ter sido uma configuração muito melhor, optimizando a resolução de cada fotograma com base na sustentabilidade dos 60fps. Na condição actual em que o jogo se encontra, no entanto, existe uma sobrecarga de desempenho em ambas as máquinas – especialmente na Xbox One X – que não é aproveitada em pontos, o que é uma vergonha.

Depois de nos termos debruçado na resolução, Dark Souls Remastered preenche algumas lacunas em melhorias visuais, embora haja a sensação generalizada de que poderia ter sido impulsionado ainda mais. Em cada consola tens uma instalação de 7.5 GB (aproximadamente o dobro do tamanho do original da última geração) e o esforço por trás da actualização embeleza o trabalho original de 2011 da From Software. Possuis uma iluminação revista, efeitos alfa de maior resolução, textura de erva animada, além de um novo efeito de neblina mais próximo do de Dark Souls 3. Caso contrário, é o mesmo que antes; texturas são tipicamente uma correspondência aos pixeis do original da 360 e PS3. As excepções estão lá – mudanças nos materiais, por exemplo, como a armadura do cavaleiro no começo, e as portas gigantes do Undead Asylum. A pele enrugada da personagem será notoriamente diferente quando comparada com o original, enquanto a qualidade de filtragem anisotrópica também recebe um impulso satisfatório. Mas, em geral, este é um remaster padrão – uma tentativa de tirar o máximo proveito dos activos existentes.

A nossa análise completa a Dark Souls Remastered – testes de stress em todas as consolas.

Dito isto, o novo modelo de iluminação afasta-se bastante da aparência do original e, ocasionalmente, alguns aspectos parecem mais nítidos na versão mais antiga do jogo. Em suma, o remaster adiciona um modelo de iluminação mais lógico; as fogueiras são brilhantes, o nevoeiro das portas lançam agora a sua própria luz através do ambiente, o que não foi o caso em 2011. É uma melhoria técnica de uma forma geral mas, para os puristas, não há dúvida de que a estética mudou, obrigando a um pequeno ajustamento.

Quanto ao resto, este é um port bem conseguido em todos os formatos de consola. Em essência, tens os mesmos visuais independentemente da plataforma, seja a PS4 ou a Xbox One padrão ou as suas irmãs avançadas. Além da diferença de resolução, os modelos X e Pro correm com parâmetros ajustados para bloom e profundidade de campo, para corresponder ao aumento da resolução. Para bloom, especialmente, isto significa menos bleeding da luz nas bordas da geometria. As máquinas mais poderosas produzem uma iluminação mais nítida e menos exagerada durante a descida para o shrine Firelink, por exemplo.

A oclusão do ambiente, a qualidade da textura e o método de iluminação também são replicados de forma igual em todos os sistemas. No entanto, é curioso notar algumas omissões óbvias nas consolas avançadas. Como observamos na nossa cobertura de rede, a PS4 Pro e a Xbox One X não possuem efeitos que são renderizados correctamente nas consolas padrão – nada propriamente óbvio, mas o lens flare está ausente. Outra detalhe que foi omitido foi a lua na Pro e X, que durante uma batalha contra Sif, só aparece no céu nas consolas de base. A versão para PC também tem os seus próprios problemas; especificamente a falta de altura em algumas texturas que são processadas com mapeamento de oclusão parallax.

Estes são glitches que permanecem no patch 1.1 e esperamos que sejam consertados. Além disso, Dark Souls é visualmente completo em todas as quatro consolas e PC, e nenhuma dessas máquinas deixa nada para trás. Inevitavelmente, surgem questões relacionada com o desempenho. Dado que a ambição visual do remaster é tão directa, apresentando um jogo de última geração com novos efeitos numa resolução mais alta, seria de esperar que as taxas de fotogramas permanecessem nos 60fps, independentemente do local onde estás a jogar. E, certamente, testar Blighttown na PS4 e PS4 Pro pré-patch foi encorajador – mostrando a área mais exigente atingindo 60fps bloqueados em todos os sistemas.

Mas no estado actual, este teste não é o melhor desafio para a versão revista do motor de Dark Souls – já não é sobre os recursos do CPU, porque o impulso claro de optimização do jogo levou à utilização do processador ao máximo. Para colocar o panorama em perspectiva, examinámos o jogo para PC em profundidade, reduzindo progressivamente os núcleos disponíveis de um Ryzen 7 1700 de oito núcleos. A queda de desempenho abaixo de 60fps acompanhada de soluços só começou a interferir quando apenas dois núcleos / threads físicos estavam disponíveis. Este foco na optimização é essencial para atingir os 60fps, tendo em mente o fraco desempenho dos processadores actuais das consolas. Como resultado, o ênfase muda – agora é a GPU que causa problemas, especialmente com efeitos de transparências alfa (ou com vários deles misturados) – principalmente peles.

Portanto, com o Blighttown consertada, os pontos de stress são muito diferentes. Enquanto a maioria do jogo está bloqueado nos 60fps, os principais bosses ainda representam um desafio. Por exemplo, o boss Great Wolf Sif tira máximo partido das consolas – um segmento que cai para apenas 27fps na Xbox One, 30fps na PS4 e 44fps na Pro. Apenas a Xbox One X, com largura de banda de memória extra, consegue fazer tirar nota positiva, mantendo um bloqueio perfeito de 60 fps. Este é de longe o teste de stress mais impactante que pudemos encontrar no jogo e enquanto outros bosses também causam problemas semelhantes em menor grau, o padrão no desempenho permanece o mesmo, e é apenas a consola aprimorada da Microsoft que oferece um bloqueio completo de 60fps sem excepção. Olhando para a versão PC, tanto a Radeon RX 580 da AMD quanto a GTX 1060 da Nvidia – GPUs com potência equivalente à Xbox One X – mais uma vez entregam 60fps bloqueados a 1800p, mas lutam com efeitos intensivos alfa a 4K. Precisarás de uma GTX 1070 ou RX Vega 56 para conseguires configurações máximas a ultra HD.

Em termos da qualidade do port da versão para PC, há duas maneiras de olharmos a situação. Por um lado, o port corrige as questões mais notórias que obrigaram modders, como Durante, a mergulhar no código da edição original “Prepare to Die”, numa tentativa de resolver muitas das suas deficiências. Conseguir os 60fps e ficar lá não é um problema em virtualmente qualquer CPU moderno (algo que requer um chip Intel muito rápido na versão antiga) e há suporte de resolução total, incluindo compatibilidade com ultra-wide. Nesse campo, Dark Souls Remastered segue o caminho certo, sendo que podes consultar o Windows para saberes o conjunto disponível de resoluções suportadas.

Uma análise à versão PC de Dark Souls Remastered. É um mundo distante do da edição Prepare to Die, mas o escalamento está extremamente limitado e a experiência não ultrapassa os 60fps.

Tudo isto é muito bom, claro, mas para aqueles que procuram mais, não há muito para te revelarmos. Aqueles que possuem ecrãs com taxas de actualização mais elevadas irão achar o bloqueio nos 60fps uma profunda decepção. Os ajustes anti-aliasing estão limitados a duas opções FXAA e à oferta temporal AA das consolas (o que adiciona um pouco de desfoco, mas fornece a opção mais sólida de uma forma geral). Além disso, existe a capacidade de ligar ou desligar o motion blur, a oclusão ambiental e a profundidade de campo. É bom ter estas opções mas, fundamentalmente, deverás deixá-las ligadas e o impacto no desempenho será mínimo – estamos a falar de apenas três a quatro por cento da utilização da GPU.

No geral, existe a sensação de que optimizações posteriores do GPU poderiam ter ajudado as consolas básicas a atingirem a taxa de fotogramas alvo, enquanto as máquinas melhoradas poderiam ter atingido os 4K nativos – algo exequível para um remaster da última geração. E essa falta de ambição palpável é muito mais pronunciada no PC, onde a falta de escalabilidade basicamente significa que aumentar a resolução é o único vector para tirar o máximo proveito de hardware mais potente- por isso, no mínimo, um scaler de resolução interna teria sido útil.

Ainda assim, apesar das limitações da versão PC, esta é de longe a melhor versão do jogo disponível para a plataforma – mesmo considerando todos os mods da edição Prepare to Die. Mas, ao mesmo tempo, claramente não vai longe o suficiente: são necessárias mais opções visuais para permitir maior e menor escala, bem como a capacidade de impulsionar taxas de actualização e taxas de fotogramas para depois do limite dos 60 fps. Para além disso, depois de criarmos o vídeo centrado no PC incorporado nesta página, uma questão adicional foi trazida à nossa atenção – falta de frame-skipping, o que significa desaceleração real se estiveres a rodar o jogo a, digamos, 30fps. Além disso, há também um problema com o suporte a vibrações nos comandos joypad, que esperamos que seja corrigido num patch futuro.

Em última análise, Dark Souls Remastered faz um bom trabalho em polir um jogo verdadeiramente clássico e a apresentação aguenta-se bem nos monitores modernos de 1080p e 4K – um testemunho da qualidade dos principais activos da From Software. Tecnicamente, não é um remaster de cortar a respiração, mas, apesar disso, ainda é um sucesso em muitos aspectos. Vamos colocar as coisas desta forma: tentativas de um estúdio externo de terceiros na melhoria da arte e dos efeitos de uma outra empresa poderiam ter comprometido a visão original da From – e, felizmente, isso definitivamente não aconteceu. Este é o Dark Souls como deveria ser, libertado das limitações técnicas inerentes às consolas da última geração e às versões originais do PC.

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Destiny 2: Warmind – Análise – Melhor, mas insuficiente

Após uma primeira expansão para Destiny 2 que deixou muito a desejar, tanto em história como em conteúdos, a Bungie tinha bastante a provar com Warmind, a segunda expansão e o último conteúdo incluído no Season Pass da sequela. Apesar disto, esta expansão não marca o final para Destiny 2, pelo contrário. É do conhecimento público que a Bungie está a desenvolver uma grande expansão para a segunda metade de 2018, mas para voltar a construir uma imagem positiva da franquia, é necessário que Warmind seja um passo em frente e não um retrocesso aos maus hábitos da Bungie como em The Curse of Osiris.

A nova expansão leva-nos para Hellas Basin em Marte e explora a história de Rasputin, a misteriosa Warmind com a qual já contactamos no primeiro Destiny mas cujas origens, motivos e Modus Operandi ainda não tinham sido explicados. Os fãs de Destiny sabem que o lore e o universo que a Bungie criou é fantástico e que o potencial é imenso, no entanto, a Bungie tem falhado em converter esse potencial em algo palpável. Já o tínhamos dito antes, mas aqui fica mais uma vez: a história de Warmind é extremamente curta, mas mais importante, é mal aproveitada e tem uma construção básica.

Na história conhecemos Ana Bray, uma Guardian que está a tentar encontrar a instalação Clovis Bray em Marte e desvendar os segredos de Rasputin. Depois de respondermos a um pedido de ajuda de Ana e de lutarmos contra hordas de monstros Hive congelados (uma variação dos Hive normais), entramos na base de Rasputin e encontramos imediatamente Zavala. Na mesma cena é introduzido rapidamente Xol, um Worm God da Hive e que é a nova ameaça que temos de derrotar. Tudo acontece sem grande aparato, com transições bruscas, deselegantes e que culminam numa história que, para além de ser curta, não aproveita o lore fantástico de Rasputin e dos Worm Gods (Xol, um deus da Hive que era uma ameaça para Rasputin, é derrotado tão facilmente que até mete dó).

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H1Z1 na PS4 Pro oferece uma vantagem no gameplay

O domínio de Fortnite no espaço das consolas não mostra sinais de abrandamento e, no espaço de alguns meses, irão chegar mais jogos do género ao mercado – e o dilúvio começa na PlayStation 4 com o lançamento do H1Z1, um port de um dos primeiros exemplos do género. É fascinante compará-lo contra a concorrência: as semelhanças com o PUBG são lendárias (devido ao facto de Playerunknown ter trabalhado em ambos os títulos), mas a execução é muito, muito diferente. Para começar, a produtora Daybreak Games tem como objectivo os 60 fotogramas por segundo na consola, semelhante a Fortnite da Epic e chegando ao dobro do desempenho de PUBG na Xbox One.

Tudo faz parte de uma estratégia geral onde a produtora remove o que não é essencial do jogo de maneira a adequar-se às consolas e talvez à sua própria tecnologia. Em termos de ajustes na fórmula estabelecida, o sistema de inventário detalhado e a mecânica de personalização da PUBG são reduzidos a um simples mostrador radial, com configurações fixas por arma. A inclusão de veículos e pontos de interesse no mini-mapa faz com que a acção flua mais rápido também – vaguear pelo território como acontece em PUBG é mantido no mínimo, os encontros com outros jogadores são mais frequentes nas fases iniciais e, geralmente, acontecem em lugares mais interessantes. Armas são realçadas no mapa, atraindo mais jogadores e resultando em algumas secções cheias de acção.

É também digno de louvor a inclusão de um modo de treino de combate. O mesmo ocorre em mapas muito menores, oferecendo um respawn infinito (com um tempo de loading de apenas dois segundos) e instantaneamente garante-te uma pistola, metralhadora e espingarda. Não há pontuação, mas é óptimo para aprenderes o básico e aperfeiçoares as tuas habilidades. É divertido o facto de, com alguns pequenos ajustes, pode mesmo vir a tornar-se um modo secundário viável para o evento principal.

Mas o sentido geral de um PUBG despojado também se estende à estética que é, no mínimo, um pouco vazia. O motor ForgeLight da produtora tem antecedentes nas consolas, tendo aparecido em PlanetSide 2 para PlayStation 4, mas além de alguns bons efeitos de bloom, água e reflexo, o visual geral parece muito pouco sofisticado comparando a PUBG e Fortnite. O anti-aliasing básico (se houver) é um dos pontos mais óbvios – a geometria aparece de forma intensiva e o aliasing na superfície produz alguns padrões que te podem distrair em alguns edifícios. Pelo menos a folhagem tem uma aparência bastante decente, sem o brilho e sub-pixel visto noutros títulos. No entanto, as sombras também são bastante básicas no que diz respeito à iluminação indirecta, especialmente perceptível com cenas interiores que muitas vezes se assemelham a um jogo da era PS2.

Análise a H1Z1, com um look detalhado que separa as versões PlayStation 4 e Pro.

Os visuais, muitas vezes simples, são ainda mais surpreendentes tendo em mente a configuração da renderização do núcleo. Somente a PlayStation 4 Pro consegue 1080p nativos (os 4K da máquina aumentam simplesmente a resolução HD básica), enquanto a consola padrão renderiza a uns curiosos 1696×954. Isto serve para destacar que, de forma diferente à sua competição, H1Z1 não está a rodar num motor triplo-A da última geração e as escassas contagens de pixeis têm como objectivo atingir a meta dos 60 fotogramas por segundo pretendidos para o jogo. O rácio de fotogramas elevado é um ponto-chave na diferenciação com PUBG e, certamente, na PlayStation 4 Pro, é uma experiência transformadora – de forma semelhante, mas não totalmente igual, a um PC.

Para irmos directamente ao ponto, a Pro corre principalmente dentro de uma janela que vai dos 50-60fps, caindo para 40-50fps na consola base. Pode não parecer muito, mas o resultado final é uma resposta mais limpa e mais nítida dos controlos e uma clara vantagem para os proprietários do hardware aprimorado. Analisando de forma mais aproximada a forma como os fotogramas de combate são mostrados, os usuários da versão base obtêm mais quedas na marca de tempo dos 50 ms dando, mais uma vez, a sensação de uma experiência menos responsiva. Num jogo que tem como objectivo controlos com baixa latência em tiroteios decisivos, isto claramente não é o ideal.

Noutros lugares, os pontos de divisão entre a consola padrão e Pro são mínimos. Configurando um jogo multiplayer e usando uma consola em modo espectador para visualizarmos o jogador a jogar na outra, podemos obter boas comparações de cenas do jogo. Resolução e desempenho à parte, as texturas parecem as mesmas, pop-in de curto a médio alcance é similar, densidade da folhagem e trabalho de efeitos são também compatíveis. Curiosamente, a renderização da skybox é bastante diferente em quase todas as circunstâncias e, em alguns cenários, a Pro parece renderizar detalhes distantes em situações em que o sistema básico não fornece nada. Se esta é uma vantagem real para a máquina mais potente, ou simplesmente condições atmosféricas aleatórias entre todos os usuários, teremos de averiguar. Certamente, não tem impacto na forma como o jogo é jogado – as vantagens da Pro estão apenas na contagem de pixeis e na taxa de fotogramas.

Vale a pena recordar que H1Z1 ainda se encontra com código beta e existem grandes probabilidades de encontrares alguns bugs estranhos, como aterrares de cabeça numa moto-quatro e seres incapaz de sair do veículo até ele explodir em chamas, matando-te no processo. Encontramos também momentos ocasionais em que servidor te prende no local, teletransportando-te para onde ele acha que deverias estar. Há também problemas nos tempos de carregamento – no mínimo, terás de esperar 30 segundos para entrares no lobby e, em seguida, mais alguns momentos de espera até o jogo começar – o tempo real que gastas, no entanto, pode variar. A situação certamente melhorou desde a semana passada – os tempos de loading eram muito superiores – e, às vezes, apenas alguns membros da tua equipa entravam no jogo. Agora, caso notes qualquer detalhe estranho, o nosso conselho é saíres do jogo completamente e recarregá-lo posteriormente.

Estes são os primeiros dias de H1Z1 e esperamos ver melhorias na estabilidade e um maior esforço para igualar o desempenho entre os sistemas base e Pro – num shooter competitivo de consola, a noção de uma elite minoritária com uma clara vantagem sobre todos os outros jogadores não parece justa. Colocar os dois sistemas o mais próximo possível dos 60fps bloqueados deve ser o objectivo daqui para frente, se bem que seriam também necessários alguns ajustes às áreas mais básicas do título. Da forma como o jogo se encontra de momento, não contes com um desempenho super suave e visuais como os que encontras em títulos triple-A – mas a fórmula do Battle Royale continua interessante e H1Z1 é ainda um jogo muito divertido.

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Luke Cage S2 – O Herói de Harlem

As séries Marvel produzidas pela Netflix nem sempre acertaram e é até fácil encontrar uma favorita e outra que não gostamos nada, provavelmente estará relacionado com o teu gosto criado nos comics. A grande maioria delas foram séries focadas em histórias de origem, narrativas que precisavam tirar das sombras personagens menos conhecidas do público geral e mostrar o que as faz levantar da cama quando acordam. Algumas conseguiram cativar do início ao fim, outras tropeçaram a meio e uma ou outra nem sequer chegou a levantar-se. No entanto, todas elas serviram esse propósito de estabelecer o mundo de cada um destes super-heróis sem poderes galácticos.

Depois de DareDevil e Jessica Jones, Luke Cage é o próximo herói da Marvel a receber uma segunda temporada na Netflix e a premissa é a mesma: construir sobre o que foi feito nessa primeira temporada focada numa história de origem. Se viste a primeira temporada de Luke Cage, já conheces a sua personalidade, já conheces o local onde ele habita e os valores que o levam a defender Harlem. Se também viste a série Marvel – Os Defensores, sabes em que ponto se encontra Luke – acabou de ajudar a cidade a libertar-se de uma poderosa organização criminal, conquistou a atenção dos media e público, mas também se tornou no herói de Harlem.

A segunda temporada começa com Luke Cage como essa figura protectora de Harlem, uma comunidade de Nova Iorque que sente o peso da injustiça e acredita que estava mais do que na hora de ser protegida. Conhecido como uma figura indestrutível e omnipresente à vista dos seus fãs, Cage enfrentará uma perigosa jornada nesta segunda temporada. Ele deseja usa o seu poder para dissuadir os criminosos a operar em Harlem e sente que precisa de estar sempre presente quando ouve o tocar da sirene, sem saber o quão ingénuo esse pensamento é e as dificuldades que encontrará em gerir os dois lados da sua vida.

“Por fora nada o pode afectar, mas a segunda temporada lida com os conflitos no interior e o pesado legado que todos carregam”.

A súbita popularidade, o estatuto de estrela perante o povo que protege e a sensação de ser um herói dá um gosto especial a Cage, que pretende acima de tudo valorizar os seus poderes. No entanto, existem criminosos que chegaram a Harlem e que não vão gostar nada de ver um herói a intrometer-se nos seus planos. No entanto, a Season 2 de Luke Cage sobe a parada com a combinação de novos actores e outros que regressam da Season 1, que te vão seguramente agarrar ao ecrã.

Além de Luke Cage, existe um outro nome muito conhecido em Harlem e cujo legado está enraizado naquele local – o nome Stokes. A Season 2 mostra como Mariah Dillard tenta preparar o futuro da sua família, tentando afastar-se do nome Stokes. Com a ajuda de Hernan ‘Shades’ Alvarez, tenta legitimizar o dinheiro obtido na venda ilegal de armas e afirmar-se como um dos pilares de Harlem. No entanto, essa ambição coloca-a numa rota de colisão com John ‘Bushmaster’ McIver, um novo criminoso com um plano misterioso que poderá ir além da simples expansão de território e negócios ilegais.

De forma inevitável, Cage ficará envolvido no meio deste negócio entre criminosos que ameaça toda Harlem e o seu desejo de se afirmar como o Herói de Harlem poderá causa problemas com outras pessoas na sua vida, como Claire Temple ou Misty Knight. Estas seis personagens são o pilar da Season 2 de Luke Cage e as responsáveis por criar uma temporada muito mais apelativa do que a primeira. Não mais é preciso perder tempo a explicar as personagens e o que se passa no mundo, já conheces os locais, como tudo funciona e até como estas personagens pensam.

“Luke quer proteger Harlem, mas rapidamente descobrirá que salvar tudo e todos é um erro ingénuo”.

Bushmaster é a grande novidade, a incógnita, e um bom vilão que terá uma maior profundidade do que poderás inicialmente pensar. Não é um vilão uni-dimensional movido somente pela ganância, existe algo em John McIver que o torna muito mais apelativo do que seria de esperar. Aliás, a grande maioria das situações ou cenas na Season 2 de Luke Cage é gerida com uma inesperada profundidade que lhes conferem mais impacto. Existem consequências, existem ligações que unem as personagens e a equipa de produção assegurou uma grande consistência ao longo da série. Foi essa solidez no argumento e como é mantida desde o primeiro ao último episódio que me acabou por prender.

Isso e uma forte sensação de estilo, especialmente pela música. Existem diversos realizadores ao longo dos diferentes episódios, o que inevitavelmente tornará uns melhores do que os outros, mas a Season 2 de Luke Cage consegue relembrar séries de outrora, séries que se preocupavam com uma união entre os seus diversos elementos. Desde os ângulos de câmara, o timing da música, a música em si e as cenas que embala, é perceptível que a Marvel se sentiu muito mais à vontade em explorar o mundo deste super-herói de cor e fiel à sua comunidade.

Se Mike Colter, como quem diz Luke Cage, Simone Missick como Misty Knight e Rosario Dawson como Claire Temple voltam a demonstrar o seu talento, Luke Cage Season 2 mostra Alfre Woodard a levar a sua Mariah Dillar a novos patamares e Mustafa Shakir a surpreender com o seu John ‘Bushmaster’ McIver. Estes dois últimos nomes são altamente importantes para a série e talvez arrisque dizer que são os seus dois pilares. Woodard em particular consegue uma prestação fantástica e que merece respeito. Se a sua personagem consegue conquistar o seu espaço numa série que tenta apresentar personagens com diversas camadas, é graças à sua representação. Já Shakir consegue destacar-se pela forma como torna o seu personagem convincente.

Luke Cage Season 2 conseguiu algo que nunca esteve ao alcance da primeira temporada, figurar como uma das melhores séries da Marvel e da Netflix. Pela força do seu estilo, da produção, da música, do toque especial dado a alguns momentos que combinam diferentes formas de expressar sentimentos ou emoções, a Season 2 consegue uma firmeza que me deixou rendido.