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Assassin’s Creed Origins: The Hidden Ones – Análise

Três meses depois do lançamento, é fácil ver como a pausa de um ano foi benéfica para a série Assassin’s Creed. Depois de um momento mais turbulento, a Ubisoft descartou os lançamentos anuais e isso recompensou. Permitiu à série enquadrar-se com a actualidade e combinar as actuais tendências com as suas próprias ideias. A aposta num verdadeiro mundo aberto, combinado com as melhores mecânicas da série e o Antigo Egito como palco para os acontecimentos, resultaram no jogo que acredito ser dos melhores da série, tal como referi na análise em Outubro. Tal como muitas outras experiências, Assassin’s Creed Origins apresentou-se como um híbrido, onde a acção e aventura da série se cruzou com um Action RPG envolto em mecânicas mais interessantes e divertidas.

Mas não é só no formato híbrido da aventura de Bayek que a Ubisoft revela ter convertido Assassin’s Creed para as tendências actuais de forma eficaz. Origins foi apresentado como um jogo vivo, um jogo que seria apoiado durante largos meses com conteúdos adicionais, melhorias, expansões e até missões. Ao contrário de outras gerações, o trabalho não termina quando o jogo chega às mãos do jogador, apenas está a começar uma nova etapa. Quando acabas o jogo não o encostas, ficas a jogá-lo durante meses e a acompanhar as alterações, melhorias ou novidades. É precisamente isso que a Ubisoft está a fazer com Origins e cerca de 3 meses após o lançamento chega-nos a primeira expansão, The Hidden Ones.

Depois de novos modos de jogo, armas ou escudos, Desafios dos Deuses com armas exclusivas, e pacotes com equipamentos especiais, a Ubisoft apresenta um conteúdo adicional de maior envergadura: uma nova área, uma nova história e uma razão adicional para permanecer no Egito Antigo. Durante muitos anos, os conteúdos adicionais eram vistos de uma forma quase banal: novos itens, mais missões, fatos extra e uma extensão das mesmas ideias. The Witcher 3 provou que as expansões/DLCs podem ser mais do que isso, podem oferecer novas áreas, novas mecânicas, uma narrativa intensa e acima de tudo uma glorificação do próprio jogo. Olhando para The Hidden Ones, a ideia da Ubisoft parece ter sido um meio termo entre as duas posturas: oferecer mais uma fatia de gameplay familiar e sem surpresas, mas com tudo de bom que gostaste no jogo base.

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