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“A Nintendo Switch é a consola ideal para a série Fire Emblem”

Muito se tem escrito sobre como a produção japonesa de videojogos se alterou em função do crescimento das produções ocidentais. Os japoneses que ao longo de várias décadas exerceram um papel crucial no desenvolvimento da indústria, enfrentam de há vários anos até hoje um desafio maior. Muitas companhias como que se ocidentalizaram enquanto que outras perderam grande parte da sua identidade ao criarem produções voltadas para um outro público. Mas a Nintendo ainda é das poucas companhias com ampla tradição nipónica cujo centro de decisão e desenvolvimento é quase todo japonês. O mesmo sucede com franquias e propriedades, entre as quais estão muitas da Nintendo, como é o caso de Fire Emblem, produzida pelo afiliado estúdio Intelligent Systems.

Na 3DS a série conheceu revigorado sucesso: uma entrada auspiciosa com FE Awakening e uma evolução segura em FE Fates. Um ano depois chega a primeira remasterização de um clássico de 1992, simultaneamente o mais divergente jogo da série que nunca conheceu a luz no ocidente. É por isso um título diferente mas que não foge do traço característico das batalhas estratégicas. De modo a percebermos como consegue esta série manter elevados níveis de popularidade, ao mesmo tempo demonstrativos da habilidade dos japoneses para captarem o interesse dos jogadores ocidentais, realizamos uma entrevista com alguns dos produtores, quer da Nintendo quer da Intelligent Systems. No fundo há toda uma emoção e um registo genuínos quando vemos os japoneses produzirem bons jogos. Afinal, muitas das coisas que hoje damos por assente foram introduzidas por eles.

A entrevista foi realizada junto dos seguintes produtores: Masahiro Higuchi (produtor, Intelligent Systems), Toshiyuki Kusakihara (director, Intelligent Systems), Hitoshi Yamagami (produtor, Nintendo) e Kenta Nakanishi (director, Nintendo).

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