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Danmaku Unlimited 3 – Análise

Contrariamente ao que possa sugerir o título do jogo, este curioso e bem conseguido “shmup” integrado no subgénero “bullet hell” provém de um pequeno estúdio independente canadiano, o Doragon Entertainment. Uma pesquisa rápida pelo site torna clarividente a devoção por tudo o que é “shmup” japonês. O “One man indie development studio” tem a base em Vancouver e é especialista nos “arcade shooters” japoneses. No seu histórico de lançamentos constam Danmaku Unlimited 2, sendo o mais recente este Danmaku Unlimited 3 (DU3), lançado em Março do ano passado para o Steam e plataformas “mobile”. Um ano depois viaja até à sensação do momento, a Switch.

Apesar da falta de algumas produções actuais como Raiden V, a Switch é apesar disso uma plataforma cada vez mais recheada de bons clássicos (quer Neo Geo, via linha ACA, quer pela mão da Zerodiv, cuja aposta nas produções Psikyo tem-se revelado um êxito), não sendo por isso surpresa nenhuma vê-la como uma espécie de herdeira do legado Dreamcast, a última consola a receber um grande número de “shmups”, alguns dos quais lançados muito tempo depois do fim de ciclo de produção da consola.

A versatilidade dos comandos, a popularidade, o renomeado modo “TATE” capaz de oferecer uma experiência tão próxima da real quanto possível, fazem da Switch um óptimo lugar para os “shmups”. A única divisão existente entre os fãs prende-se com a natureza dos “shooter”. Há aqueles jogadores para quem os “bullet hell” são uma extensão dos originais “shooters”, demasiado difícil e por isso menos apetecível. Por contraparte, há os que defendem e se revêm na miríade de balas que se instala sobre o ecrã, não dando uma nesga de espaço à nave para se movimentar naquele turbilhão.

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