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Dragon Ball FighterZ – Análise

Dragon Ball FighterZ parece ser um sonho tornado realidade. Na pele de um fã que tem acompanhado os videojogos da saga desde a PlayStation 2, os últimos anos têm sido particularmente agonizantes. De um lado temos uma propriedade intelectual adorada mundialmente e que ainda hoje dá frutos, enquanto do outro está a Bandai Namco, que não parecia interessada em dar aos fãs aquilo que realmente queriam. Não é que os últimos jogos de Dragon Ball tenham sido propriamente maus, mas vêm sempre com algum tipo de compromisso, como um valor de produção baixo, um sistema de combate que podia ser mais polido e outros percalços que nos deixam desiludidos enquanto fãs. Com a Arc System Works ao leme, um estúdio perito em construir jogos de luta, Dragon Ball FighterZ promete quebrar essa rotina de desilusão.

A missão deste estúdio japonês é complexa. Apesar da sua experiência no género, criar um jogo de luta de Dragon Ball é uma proposta mais difícil do que parece. Em primeiro lugar, existe a questão do equilíbrio. Existem personagens limitadas, como Krillin, Yamcha e Tien, depois outras altamente poderosas, com capacidade de destruir planetas ou até universos, como Frieza, Son Goku, Vegeta e Beerus. Para complicar, a maioria das personagens é capaz de transformações a meio dos combates e de ataques que dizimam o cenário. Tudo isto são elementos que complicam a tarefa de criar um jogo de luta equilibrado e competitivo, mas surpreendentemente, a Arc System Works conseguiu incluir muitos deles em Dragon Ball FighterZ sem comprometer a balança.

Compreensivelmente, para alguns Dragon Ball FighterZ não realiza a fantasia de ter todas as personagens e todas as transformações. Se estás à procura de um Dragon Ball Tenkaichi 4, não é isso que vais encontrar aqui. O trabalho da Arc System Works está mais próximo de um Budokai 4, mas mesmo assim, tem muitas diferenças, a começar pela estrutura dos combates. FighterZ é um jogo de combate em equipas. Cada jogador pode escolher três lutadores antes do combate e alternar entre eles durante os combates. É por isto que está mais próximo de um Marvel vs Capcom do que propriamente outros jogos de Dragon Ball já feitos. Dito isto, a fórmula aplicada aqui resulta às mil maravilhas. Este é, sem dúvida, o melhor jogo de luta de Dragon Ball já alguma fez feito.

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