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The Inpatient – Análise

The Inpatient é o mais recente título de terror a chegar ao Playstation VR, uma espécie de prequela espiritual que decorre 60 anos antes dos eventos de Until Dawn, lançado em 2015. Tal como na sua sequela, a mecânica principal do jogo é muito simples: a história é conduzida e manipulada pelas tuas escolhas – o famoso efeito borboleta – o que significa que o final poderá variar mediante as opções que foste escolhendo ao longo do caminho, juntamente com o destino das personagens que foste encontrando durante a tua jornada.

“De entre todos os jogos disponíveis para PS VR este encontra-se, em termos técnicos, no topo da lista.”

A história do jogo passa-se, na sua maioria, no sanatório de Blackwood Pines, um dos locais principais de Until Dawn que está de regresso à prequela, ligeiramente reminiscente à primeira fase do primeiro Outlast. Houve um trabalho muito bem conseguido por parte da Supermassive Games na criação de uma atmosfera pesada e assustadora que deixa o jogador bastante desconcertado: ao invés de se focarem nos jumpscares baratos, a criação de um aura misteriosa em torno do jogo através do contraste constante entre luz e escuridão ou na utilização do som ambiente contribui de forma gigantesca para esta experiência. Aliás, de entre todos os jogos disponíveis para PS VR este encontra-se, em termos técnicos, no topo da lista no que diz respeito a melhores visuais: a iluminação, as texturas e os gráficos de uma forma geral estão projectados de forma exemplar e não posso deixar de referenciar os modelos das personagens e a sua animação, detalhados ao pormenor. Se olhares para baixo, irás constatar que a tua personagem possui corpo, algo que não é muito usual nos jogos VR e que ajuda ao teu envolvimento com este mundo. Nunca pensei que uma seringa espetada na minha perna virtual pudesse criar uma sensação tão realista!

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