Dragon Quest é uma das mais antigas franquias do género role play. No Japão, é elevada ao estatuto de potência nuclear, capaz de desviar muitas pessoas de um dia normal de trabalho para se enfiarem numa fila de um retalhista a tempo de garantirem a nova jornada. Dragon Quest cresceu sobretudo nas consolas da Nintendo, embora tenha logrado significativas ligações a outros sistemas, como a PlayStation 2. No entanto, foi com alguma surpresa que assistimos em 2016 ao lançamento de Dragon Quest Builders para a PS3, PS4 e VITA, primeiro no Japão no mês de Janeiro e no final do ano no ocidente. Assim permaneceu até Agosto do ano passado, quando a Square Enix comunicou o lançamento de uma versão Switch para Fevereiro de 2018, lançamento esse mundial.
Para os conhecedores da série, Dragon Quest é especial fruto das suas personagens carismáticas e da componente artística, muito ligada ao lápis inconfundível de Akira Toriyama, artista que se notabilizou em Dragon Ball, Chrono Trigger e Blue Dragon, entre muitos outros. Certo é que quer em 2D, na feição dos clássicos, quer em 3D, Dragon Quest sempre projectou boas histórias, servindo-se de personagens inesquecíveis. Essa fasquia continua bem presente nas mais recentes iterações, mesmo que a série conheça derivações como Builders ou Heroes, integrados em géneros diferentes.
Aquando o lançamento da versão PS4, tivemos a oportunidade de a analisar. Vale a pena seguirem por aqui para a análise e veredicto que então traçamos. Muito do que então dissemos se mantém e permanece válido, não obstante a passagem de dois anos e a entrada de uma nova plataforma da Nintendo que em pouco mais de um ano ofuscou por completo a sua predecessora. Não só mas é também por isso que encontramos Dragon Quest Builders na consola híbrida da Nintendo, uma razão justificada para o sucesso da franquia.