Já fui completamente fanático por Wrestling. Estive no Pavilhão Atlântico da primeira vez que a Smackdown visitou Portugal. Acompanhava religiosamente todos os programas semanais da WWE e tinha discussões acesas com amigos sobre quem era o melhor lutador. Isto passou durante o “Boom!” do wrestling em Portugal, quando parecia que toda a gente apreciava este tipo de entretenimento. Com o passar do tempo a minha febre e a de Portugal inteiro passou. Pessoalmente, estava farto de ver o John Cena a ganhar. Mas continuo a apreciar Wrestling, e quando estou a fazer zapping e dou de caras com o resumo semanal que passa na TV, não escapa.
Portanto, estar frente-a-frente com um wrestler é um enorme privilégio. É um sonho tornado realidade. Mark Henry pode não ser o favorito da grande maioria, mas é um veterano do wrestling, tendo-se estreado em 1996 no Monday Night Raw, quando a WWE ainda se chamava WWF. Como qualquer outro wrestler, a sua carreira tem altos e baixos. Já teve em redor da sua cintura o título de World Heavyweight Champion, ECW Champion e European Champion, desde 2005 até agora que tem sido uma presença regular no universo WWE.
Quando soube que ia entrevistar Mark Henry, não sabia o que esperar. Apenas o conheço do que vejo os programas de wrestling, em que desempenha o papel de uma personagem Heel (para quem não sabe isto equivale a vilão). Da sua vida real, pouco sabia. Como qualquer outra entrevista, comecei por cumprimentá-lo, e para minha surpresa, o que mais me impressionou não foi a sua dimensão (Mark Henry tem 1.93m de altura e pesa 184Kg), mas o tamanho das suas mãos. A minha mão parecia a de um bebé em comparação com as suas mãos gigantes. É algo assustador mesmo.