A segunda grande guerra ficou para trás quando a Treyarch meteu mãos à obra em Call of Duty: Black Ops. Tendo encontrado na guerra fria um novo arco narrativo, a equipa de produção perguntou a si mesma: para onde ir, na sequela? A resposta é o futuro próximo e diz bem do desafio que se formou. Como reproduzir um conflito que está por acontecer, sem prejudicar a sensação de a experiência de um jogo da série Call of Duty? O que será daqui por 13 anos não terá muito que ver com disparos laser e naves espaciais. Há margem para muita tecnologia nova e novos equipamentos bélicos, mas dentro de uma lógica de evolução gradual. Por isso a Treyarch conversou com Peter W Singer, na tentativa de apurar o que seria plausível e o que faria sentido. De resto, Black Ops 2 mantém a ligação com o jogo original. A bifurcação dada à narrativa, entre a reaproximação aos anos oitenta e a passagem para 2025 visa explorar as personagens, dar-lhes um novo significado e, em suma, manter os fãs por dentro.
Call of Duty: Black Ops 2 não se fará só de história. O modo “multi player” e o modo Zombies voltam a macar presença. Renovados e melhorados de modo a conquistar os fãs, formam com o “singe player” um pacote completo. Foi a pensar nesses pontos que passámos alguns minutos com Jay Puryear, director de desenvolvimento da marca Call of Duty da Treyarch.
“Call of Duty sempre foi sobre soldados no terreno. Não se trata de disparos laser e ir para o espaço. – Jay Puryear”