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Ghost Recon: Wildlands – O maior mundo aberto da Ubisoft

A primeira impressão de Ghost Recon: Wildlands é um déjà vu. Recordam-se da demonstração de The Division na E3 de 2013, que naquela altura deixou todos de boca aberta? Quando The Division finalmente chegou às lojas quase três anos após a sua primeira aparição na E3 era um jogo diferente do nos tinham mostrado inicialmente. Os elementos estratégicos tinham praticamente desaparecido. No seu lugar estava um jogo de tiros de correr sempre em frente e com um sistema de loot à mistura. Ghost Recon: Wildlands parece ser o jogo que The Division era em 2013, sendo que a maior diferença está no cenário. Em Wildlands somos transportados para a Bolívia como parte de uma equipa furtiva para combater o cartel Santa Blanca, que quer transformar o país num paraíso da plantação de droga.

Wildlands é um regresso às origens da série, colocando o foco na furtividade e nas tácticas de equipa. Embora seja possível desbloquear novas armas, não há um sistema de loot como em The Division, em que a qualidade e raridade das armas é categorizada em várias cores. O que foi importado de The Division foi um complexo sistema de personalização das armas. Cada arma pode ser personalizada com várias peças diferentes que afectam o seu comportamento, desde o dano causado, alcance, estabilidade e outros parâmetros. Para além das armas, temos ao nosso dispor engenhocas como um pequeno drone de reconhecimento, binóculos e filtros de visão nocturna e térmica, elementos que nos fazem sentir realmente na pele de um soldado furtivo.

O lema da Ubisoft com Ghost Recon: Wildlands é dar liberdade total ao jogador. Não existe uma estrutura específica de missões que têm de completar para chegar ao fim, nem tão-pouco vos é dito como têm de completar as missões. Os objectivos das missões não são complexos, a dificuldade está sempre no número de inimigos num certo local. De facto, em Wildlands têm total liberdade de escolha. Podem optar por jogar sozinhos (acompanhado por três companheiros controlados pela IA) ou em modo cooperativo. Tive a oportunidade de testar ambas as vertentes e, embora a inteligência artificial responda às nossas ordens, Wildlands faz mais sentido quando jogado com outras pessoas. É muito mais dinâmico e divertido desta forma.

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